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Os propósitos dos Dons Espirituais

Texto Bíblico: 1 Coríntios 12.1-11

Introdução
I. Os Dons Espirituais
II. Os Dons do Espírito Santos e a Espiritualidade
III. Os propósitos dos Dons Espirituais

Conclusão

A IGREJA MEDIANTE A EXPRESSÃO DOS DONS

Por David Lim

Os pensamentos mais profundos de Paulo estão registrados nas suas epístolas às igrejas em Roma, Corinto e Éfeso. Estas igrejas eram instrumentos da estratégia missionária de Paulo. Romanos 12, 1 Coríntios 12 e 13 e Efésios 4 foram escritas a partir do mesmo esboço básico. Embora fossem igrejas diferentes, são enfatizados os mesmos princípios. Cada texto serve para lançar luz sobre os demais. Paulo fala do nosso papel no exercício dos dons, do exemplo da unidade e diversidade que a Trindade oferece, da unidade e diversidade no corpo de Cristo, do relacionamento ético – tudo à luz do último juízo de Cristo.

O contexto dessas passagens paralelas é a adoração. Depois de uma exposição das grandes doutrinas da fé (Rm 1 – 11), Paulo ensina que o modo apropriado de corresponder a elas é mediante uma vida de adoração (Rm 12 – 16). Os capítulos 11 a 14 de 1 Coríntios também se referem à adoração.

Os capítulos 1 a 3 de Efésios apresentam uma adoração em êxtase. Efésios 4 revela a Igreja como uma escola de adoração, onde aprendemos a refletir o Mestre supremo. Paulo considera os seus convertidos apresentados em adoração viva diante de Deus (Rm 12.1,2; 2 Co 4.14; Ef 5.27; Cl 1.22,28). Conhecer a doutrina ou corrigir as mentiras não basta. A totalidade da nossa vida deve louvar a Deus. A adoração está no âmago do crescimento e reavivamento da igreja.
Natureza Encarnacional dos Dons

Os crentes desempenham um papel vital no ministério dos dons. Romanos 12.1-3 nos diz para apresentarmos nosso corpo e mente como adoração espiritual e que testemos e aprovemos o que for a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Semelhantemente, 1 Coríntios 12.1-3 nos adverte a não perdermos o controle do corpo e a não sermos enganados pela falsa doutrina, mas deixar Jesus ser senhor (grifo nosso). E Efésios 4.1-3 nos recomenda um viver digno da vocação divina, tomar a atitude correta e manter a unidade do Espírito.

Nosso corpo é o templo do Espírito Santo e, portanto, deve estar envolvido na adoração. Muitas religiões pagãs ensinam um dualismo entre o corpo e o espírito. Para elas, o corpo é mau, uma prisão, ao passo que o espírito é bom e precisa ser liberto. Essa opinião era comum no pensamento grego.

Paulo conclama os coríntios a não se deixarem influenciar pelo passado pagão. Antes, perdiam o controle; como consequencia, podiam dizer qualquer coisa e alegar que ela provinha do Espírito de Deus. O contexto bíblico dos dons não indica nenhuma perda de controle. Pelo contrário, à medida que o Espírito opera através de nós, temos mais controle do que nunca. Entregamos nosso corpo e mente a Deus como instrumentos a seu serviço. Oferecemos-lhe a mente transformada e a colocamos debaixo do senhorio de Cristo, num espírito meigo e disciplinado, para deixar Deus operar através de nós (grifo nosso). Efésios 4.1-3 diz-nos que as atitudes certas levam o ministério eficaz. Por isso, o corpo, a mente e as atitudes ficam sendo instrumentos para a glória de Deus.

[...] Os dons são encarnacionais. Isto é, Deus opera através dos seres humanos. Os crentes submetem a Deus sua mente, coração, alma e forças. Consciente e deliberadamente, entregam tudo a Ele. O Espírito, então, os capacita de modo sobrenatural a ministrar acima das suas capacidades humanas e, ao mesmo tempo, a expressar cada dom através de sua experiência de vida, caráter, personalidade e vocabulário. Os dons manifestos precisam ser avaliados. Isto não diminui em nada a sua eficácia, pelo contrário, dá à congregação a oportunidade de testar, pela Bíblia, sua veracidade e valor para edificação.

O princípio encarnacional é visto na revelação de Deus à raça humana. Jesus é Emanuel, Deus conosco (plenamente Deus e plenamente humano). A Bíblia é ao mesmo tempo um livro divino e um livro humano. É divina, inspirada por Deus, autorizadora e inerrante. É humana, pois reflete os antecedentes, situações vivenciais, personalidades e ministérios dos escritores. A Igreja é uma instituição tanto divina quanto humana. Deus estabeleceu a Igreja, pois de outra forma ela nem existiria. Apesar disso, sabemos que a Igreja é bastante humana. Deus opera através de vaso de barro (2 Co 4.7). O mistério que permaneceu oculto através das gerações e agora foi revelado aos gentios é “Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1.27).

Não precisamos ter medo. O que Deus ministra através de sua vida, ministério e personalidade talvez seja diferente do que Ele ministra através dos outros. Não devemos pensar que estamos garantindo a perfeição quando temos um dom espiritual. Isto pode ser avaliado por outras pessoas, com amor cristão (grifo nosso). Basta sermos vasos submissos, buscando edificar o corpo de Cristo. Ao invés de focalizarmos a nossa atenção na dúvida – se um dom é totalmente de Deus – façamos a pergunta mais vital: Como posso melhor atender as necessidades do próximo e alcançar os pecadores para Cristo? Somente a compreensão desse princípio deixará a Igreja livre para manifestar os dons.

Texto extraído da obra “Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, editada pela CPAD.

O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO CAPACITA-NOS A FAZER A OBRA DE DEUS

Texto Bíblico: Lucas 24.46-49; Atos 1.4-8

INTRODUÇÃO
I. O RELACIONAMENTO DO ESPÍRITO SANTO COM A HUMANIDADE
II. O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE
III. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO CAPACITA-NOS A FAZER A OBRA DE DEUS
CONCLUSÃO

Prezado professor,

A Paz do Senhor!

Nesta semana estudaremos a lição 4 cujo título é “Espírito Santo - Agente Capacitador da Obra de Deus”. Ela está baseada em Lucas 24.46-49 e Atos 1.4-8 e, também, está dividida em três tópicos: 1) O Relacionamento do Espírito Santo com a Humanidade; 2) O Espírito Santo na vida do crente; 3) O Batismo com o Espírito Santo capacita-nos a fazer a obra de Deus.
Professor, para introduzir o tópico II da lição é importante refletir que a renovação do Espírito Santo é necessária em nossas vidas. Às vezes, pela rotina da vida, não percebemos as implicações espirituais de se ter um relacionamento diário com o Espírito Santo. Conscientizemo-nos da necessidade de uma renovação diária em nossas vidas espirituais. No entanto, devemos saber que:
1. A renovação é diária. O nosso corpo precisa diariamente de um renovo. Este exemplo denota a necessidade da vida espiritual ser conservada periodicamente. O cristão é responsável pela saúde espiritual, assim como o indivíduo é com a sua saúde física (2 Co 4.16).
2. A renovação é consciente e desejada. Precisamos, diariamente, fazer o seguinte questionamento: “Como a minha vida espiritual está?” (1 Co 11.28a). Esse tipo de indagação reflete uma vida cheia do Espírito Santo.
3. A renovação denota a ação do Espírito Santo. A renovação do Espírito Santo mantém o crente afastado das práticas que não glorificam a Deus. Trás aprofundamento na Palavra, renovando-o com poder e tornando-o sensível à direção do Santo Espírito (Is 30.21; At 16.6,7; 10.19).

Que o Espírito Santo possa renovar a sua vida, as suas forças e o seu interior. Tenha uma boa aula e Deus o abençoe!

O que não é o batismo com o Espírito Santo

Texto Bíblico: Atos 2.1-4,7,8

INTRODUÇÃO
I. O que não é o batismo com o Espírito Santo
II. O que é o Batismo com o Espírito Santo
III. A Experiência de Atos 2

CONCLUSÃO

O PROPÓSITO DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

A derradeira questão relacionada à ideia do batismo no Espírito Santo é o propósito da experiência. Qualquer consideração do assunto deve indicar a razão dessa obra especial e a necessidade que visa cumprir.

Realmente, muitos cristãos não percebem nenhum propósito especial relacionado ao batismo no Espírito Santo, como obra distinta dos demais aspectos da conversão-iniciação. Bruner escreve: “O poder do batismo no Espírito Santo é, em primeiro lugar, um poder que nos une a Cristo”. Segundo Hoekema, o batismo no Espírito Santo simplesmente “significa a outorga do Espírito visando a salvação, às pessoas que não eram crentes no sentido cristão anterior a essa outorga”. Não há “prova bíblica em favor do argumento de que o falar em outras línguas é uma fonte especial de poder espiritual”, conclui Hoekema.

Dunn chega à mesma conclusão: “O batismo no Espírito... está primariamente introdutório”. Concorda que é “somente de modo secundário uma experiência para revestir de poder”. Segundo parece, para Dunn e os demais que adotam a sua posição, não sendo o batismo no Espírito Santo distinto da conversão, nenhum propósito há que não possa ser atribuído a qualquer crente, posto que o Espírito habita em todos os crentes.

Já há muito tempo os pentecostais reconhecem a posição teológica acima como resultante de uma Igreja subdesenvolvida, na qual falta a qualidade dinâmica, experimental e capacitadora da vida cristã. J. R. Willians escreve: “Além de estar nascido no Espírito, que é o modo de começar a vida nova, também há a necessidade de ser [o crente] batizado no Espírito Santo, visando transbordar dessa vida no ministério próximo”.
Fee, semelhantemente, considera que “a profunda insatisfação com a vida em Cristo sem a vida no Espírito” é exatamente o pano de fundo histórico do Movimento Pentecostal. Desde o início do século XX até o presente, os pentecostais têm acreditado que a plena dinâmica do revestimento de poder pelo Espírito vem somente com a experiência especial e distintiva do batismo no Espírito Santo. Quando essa experiência deixa de ser normal na Igreja, esta fica destituída da realidade da dimensão poderosa da vida no Espírito.

Por isso os pentecostais acreditam que a experiência distintiva do batismo no Espírito Santo, tal como Lucas a descreve, é crucial para a Igreja contemporânea. Stronstad diz que as implicações da teologia de Lucas são claras: “Já que o dom do Espírito era carismático ou vocacional para Jesus e a Igreja Primitiva, assim também deve ter uma dimensão vocacional na experiência do povo de Deus hoje”. Por quê? Porque a Igreja hoje, da mesma forma que a Igreja em Atos dos Apóstolos, precisa do poder dinâmico do Espírito para evangelizar o mundo de modo eficaz e edificar o corpo de Cristo. O Espírito veio no dia de Pentecostes porque os seguidores de Jesus “precisavam de um batismo no Espírito que revestisse de poder o seu testemunho, de tal maneira que outros pudessem também entrar na vida e na salvação”. E, por ter vindo no dia de Pentecostes, o Espírito volta repetidas vezes, visando o mesmo propósito.

Segundo os pentecostais, o propósito dessa experiência é o elemento final e mais importante, que torna o batismo no Espírito Santo separável e distinto da regeneração. J. R. Willians comenta: “[Os pentecostais] insistem que além da salvação – e, visando uma razão inteiramente diferente – há outra ação do Espírito Santo que equipa o crente para um serviço adicional”.
A convicção, justificação, a regeneração e a santificação são obras importantes do Espírito. Mas há “outro modo de operação, sua obra energizadora”, que é diferente, mas igualmente importante. Myer Pearlman declara: “A característica principal dessa promessa é o poder para o serviço, e não a regeneração para a vida eterna”. O batismo no Espírito é “distinto da conversão”, diz Robert Menzies, porque “desencadeia uma nova dimensão do poder do Espírito: é um revestimento de poder para o serviço”.

[...] Concluindo, o propósito do batismo no Espírito Santo – a dimensão contínua da vida revestida pelo poder do Espírito – torna a experiência suficientemente importante para ser conhecida, compreendida e compartilhada. Não seja o falar em línguas o propósito ulterior ou a razão pela qual a experiência deve ser desejada, mas sim a necessidade do poder sobrenatural para testemunhar e servir [grifo nosso]. A necessidade ulterior é que cada membro do corpo de Cristo receba esse revestimento de poder a fim de que a Igreja possa operar na plena dimensão da vida no Espírito.

Texto extraído da obra “Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal”. Rio de Janeiro: CPAD.

. OS Símbolos do Espírito Santo

Texto Bíblico: João 1.29-33; Romanos 8.9-11,14,15

Introdução
I. A pluralidade dos nomes do Espírito Santo
II. OS Símbolos Bíblicos
III. OS Símbolos do Espírito Santo

CONCLUSÃO

O ESPÍRITO SANTO COMO ENSINADOR

O Espírito Santo pode e irá ajudar todo crente a interpretar e compreender corretamente a Palavra de Deus e a sua obra contínua neste mundo. Ele nos levará a toda a verdade. Esta promessa, no entanto, exige também que cooperemos com o nosso esforço. Devemos ler com cuidado e com oração. Deus jamais teve a intenção de fazer da Bíblia um livro de difícil compreensão para o seu povo. Porém, se não nos dispusermos a cooperar com o Espírito Santo mediante o estudo e a aplicação de regras sadias de interpretação, nosso modo de entender a Bíblia – nossa regra infalível da fé e conduta - ficará carregado de erros. O Espírito Santo nos levará a toda a verdade à medida que lemos e estudarmos cuidadosamente a Bíblia, sob sua orientação.

Uma das verdades ensinadas pelo Espírito Santo é que não podemos recitar uma fórmula mágica do tipo: “Amarro Satanás; amarro minha mente; amarro minha carne. Agora, Espírito Santo, creio que os pensamentos e as palavras que se seguem vêm todos de ti!”. Não nos é lícito usar encantamentos para submeter Deus à nossa vontade. João admoesta a Igreja: “Provai se os espíritos são de Deus e a testar, pelas Escrituras, os nossos pensamentos e os de outras pessoas. Há perigos genuínos neste assunto. Certo autor reivindica, na capa do seu livro: “Este livro foi escrito no Espírito”. Outra reivindicação do seu livro: “Predições cem por cento corretas das coisas do porvir”. A tarefa do leitor, com a ajuda do Espírito Santo, é seguir o exemplo dos bereanos, que o próprio Espírito recomenda através das palavras de Lucas. Eles persistiam “examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11). Cada crente deve ler, testar e compreender a Palavra de Deus e os ensinos a respeito dela. O crente pode fazer assim confiadamente, na certeza de que o Espírito Santo, que habita em cada um de nós, irá levar-nos a toda a verdade.

Texto extraído da obra “Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal”. Rio de Janeiro: CPAD.

'''Os quatro pilares da Educação'''

'''Os quatro pilares da Educação'''

São conceitos de fundamento da [[educação]] baseado no Relatório para a [[UNESCO]] da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por [[Jacques Delors]].

No relatório editado sob a forma do livro: "Educação: Um Tesouro a Descobrir" de [[1999]] http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001298/129801por.pdf, a discussão dos "quatro pilares" ocupa todo o quarto capítulo, da página 89-102, onde se propõe uma educação direcionada para os quatro tipos fundamentais de educação: aprender a conhecer aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser, eleitos como os quatro pilares fundamentais da educação.
O ensino, tal como o conhecemos, debruça-se essencialmente sobre o domínio do aprender a conhecer e, em menor escala, do aprender a fazer. Estas aprendizagens, direcionadas para a aquisição de instrumentos de compreensão, raciocínio e execução, não podem ser consideradas completas sem os outros domínios da aprendizagem, muito mais complicados de explorar, devido ao seu caráter subjetivo e dependente da própria entidade educadora.

Proceder-se-á de seguida a uma breve dissertação sobre cada tipo de aprendizagem deloriana.

== Aprender a Conhecer ==
Esta aprendizagem refere-se à aquisição dos “instrumentos do [[conhecimento]]”.
Debruça-se sobre o [[raciocínio lógico]], compreensão, [[dedução]], [[memória]], ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência. Contudo, deve existir a preocupação de despertar no estudante, não só estes processos em si, como o desejo de desenvolvê-los, a vontade de aprender, de querer saber mais e melhor. O ideal será sempre que a educação seja encarada, não apenas como um meio para um fim, mas também como um fim por si.
Esta motivação pode apenas ser despertada por educadores competentes, sensíveis às necessidades, dificuldades e [[idiossincrasia|idiossincrasias]] dos estudantes, capazes de lhes apresentarem [[metodologia|metodologias]] adequadas, ilustradoras das matérias em estudos e facilitadoras da retenção e compreensão das mesmas.
Pretende-se despertar em cada aluno a sede de conhecimento, a capacidade de aprender cada vez melhor, ajudando-os a desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que lhes permitam construir as suas próprias opiniões e o seu próprio [[pensamento]] crítico.
Em vista a este objetivo, sugere-se o incentivo, não apenas do pensamento dedutivo, como também do intuitivo, porque, se é importante ensinar o “espírito” e método científicos ao estudante, não é menos importante ensiná-lo a lidar com a sua [[intuição]], de modo a que possa chegar às suas próprias conclusões e aventurar-se sozinho pelos domínios do saber e do desconhecido.
== Aprender a Fazer ==
Indissociável do aprender a conhecer, que lhe confere as bases teóricas, o aprender a fazer refere-se essencialmente à formação técnico-profissional do educando. Consiste essencialmente em aplicar, na [[prática]], os seus conhecimentos teóricos. Atualmente existe outro ponto essencial a focar nesta aprendizagem, referente à [[comunicação]]. É essencial que cada indivíduo saiba comunicar. Não apenas reter e transmitir informação mas também interpretar e selecionar as torrentes de informação, muitas vezes contraditórias, com que somos bombardeados diariamente, analisar diferentes perspectivas, e refazer as suas próprias opiniões mediante novos fatos e informações.Aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem trabalhadas.
• Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.

== Aprender a viver com os outros ==
Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os educadores, pois atua no campo das atitudes e valores. Cai neste campo o combate ao conflito, ao [[preconceito]], às rivalidades milenares ou diárias. Se aposta na educação como veículo de [[paz]], tolerância e compreensão; mas como fazê-lo?
O relatório para UNESCO não oferece receitas, mas avança uma proposta baseada em dois princípios: primeiro a “descoberta progressiva do outro” pois, sendo o desconhecido a grande fonte de preconceitos, o conhecimento real e profundo da diversidade humana combate diretamente este “desconhecido”. Depois e sempre, a participação em projetos comuns que surge como veículo preferencial na diluição de atritos e na descoberta de pontos comuns entre [[povos]], pois, se analisarmos a [[História]] Humana, constataremos que o Homem tende a temer o desconhecido e a aceitar o semelhante.

== Aprender a ser ==
Este tipo de aprendizagem depende diretamente dos outros três. Considera-se que a Educação deve ter como finalidade o desenvolvimento total do indivíduo “espírito e corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade”. À semelhança do aprender a viver com os outros, fala-se aqui da educação de valores e atitudes, mas já não direcionados para a vida em [[sociedade]] em particular, mas concretamente para o desenvolvimento individual. Pretende-se formar indivíduos [[autônomos]], intelectualmente ativos e independentes, capazes de estabelecer [[relações interpessoais]], de comunicarem e evoluírem permanentemente, de intervirem de forma consciente e proativa na sociedade.

A RELEVÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

A RELEVÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

INTRODUÇÃO

A Escola Dominical está inserida em um amplo contexto educacional denomi nado Educação cristã. A educação cristã, como instrumento de formação e aperfeiçoamento do caráter cristão, não ocorre apenas no ambiente da Escola Dominical, mas em todos os setores e seguimentos da igreja local. Nesta rica oportunidade, apresentaremos razões que justifiquem a relevância da ED como principal ferramenta de Educação Cristã na igreja.

I. É relevante em razão de sua essencialidade.

A – A Escola Dominical não é uma atividade educativa opcional, é essencial.
Em razão de a igreja estar intrinsecamente associada à educação cristã, a Escola Dominical como departamento principal de ensino, não é opcional, é vital, pois, incrementa e dinamiza todas as atividades e iniciativas educacionais e evangelísticas dos demais setores.
A Escola Dominical não pode ser considerada apenas um apêndice, anexo ou assessório na estrutura geral da igreja ou mero departamento secundário.
Ela se confunde com a própria essência da Igreja. Não é apenas parte da igreja; é a própria igreja ministrando ensino bíblico metódico, sistemático.
Desde os primórdios a Igreja Cristã perseverava na doutrina e instrução dos apóstolos. No primeiro século não havia templos. As famílias se reuniam em suas casas para orar, comungar e estudar a Palavra de Deus. Os crentes mais experientes ensinavam os neófitos basicamente de forma expositiva e em tom familiar (homilétike); explicando e interpretando os pontos mais difíceis das Escrituras de acordo com a orientação dos apóstolos e diretamente do Espírito Santo.
E hoje? A Igreja está realmente interessada em estudar a Bíblia?
B – Onde fica a ED no programa geral de nossas igrejas? Qual a sua importância?
Há algumas décadas, na maioria das igrejas tradicionais, era comum o número de matriculados na Escola Dominical ultrapassar ao de membros da igreja. O que podemos dizer das nossas Escolas Dominicais atualmente?
Enquanto as igrejas tradicionais estão repensando a ED, grande parte das igrejas pentecostais somente começaram a pensar na relevância do ensino bíblico sistemático de algumas décadas para cá.
(A CPAD através do Setor de Educação Cristã e especificamente do CAPED vem realizando um excelente trabalho de conscientização nesta área
C – A relevância da Escola Dominical está explicita no seu principal conceito.


A Escola Dominical conjuga os dois lados da Grande Comissão dada à Igreja (Mt 28.20; Mc 16.15). Ela evangeliza enquanto ensina.
O cumprimento da Grande Comissão através da ED, pode ser visto em quatro etapas:
Alcançar – a ED é o instrumento que cada igreja possui para alcançar todas as faixas etárias. (A audiência do culto à noite, além de ser heterogênea, não tem oportunidade de refletir, questionar e interiorizar o conteúdo recebido).
Conquistar – através do testemunho e da exposição da Palavra. Disse Jesus: "...serão todos ensinados por Deus...todo aquele que do pai ouviu e aprendeu vem a mim" (Jo 6.45). A conversão é perene quando acontece através do ensino.
Ensinar – até que ponto estamos realmente ensinando aqueles que temos conquistado?
Há quem diga que o ensino metódico e sistemático é contrário à espiritualidade? Isto é verdade?
"O ensino das doutrinas e verdades eternas da Bíblia, na Escola Dominical deve ser pedagógico e metódico como numa escola, sem contudo deixar de ser profundamente espiritual."
Isto significa que devemos ensinar a Palavra de Deus com seriedade e esmero, apropriando-nos dos mais eficazes recursos educacionais que estejam à nossa disposição: “...se é ensinar haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b).
Treinar – devemos treiná-los para que instruam a outros.Estas 4 etapas estão conjugadas aos 3 principais objetivos da Escola Dominical que são: ganhar almas para Jesus; desenvolver a espiritualidade dos alunos e treinar o cristão para o serviço do Mestre.
II. É relevante porque é a principal agência de ensino na igreja.
A ED é a maior agência de ensino da Igreja. Nenhuma outra reunião tem um programa de estudo sistemático da Bíblia com a mesma abrangência e profundidade. Ajustado a cada faixa etária, o currículo da ED possibilita um estudo completo das Escrituras em linguagem acessível a cada segmento, criando raízes profundas na vida de cada crente.
III. É relevante porque é uma escola que transforma.
Foi a criação da Escola Dominical, da forma como é conhecida atualmente, que mudou a face da Inglaterra, que mudou a face da Inglaterra. Crianças que antes tinham comportamento marginalizado, abandonadas à sua própria sorte, começaram a ser atraídas por Robert Raikes para reuniões sistemáticas com tríplice ênfase: social, bíblica e evangelística.
IV. É relevante porque fortalece a comunhão com Deus e entre os irmãos.
Não pode haver crescimento espiritual fora do contexto da comunhão cristã
“Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus...” (Ef 4.13)
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações (...) Todos os que criam estavam juntos...” (At 2.42,44).
A Escola Dominical propicia um ambiente favorável ao inter-relacionamento dos crentes.
Ela representa o lar espiritual onde, além do conhecimento da Palavra de Deus, compartilham-se idéias, princípios, verdades e aspirações.
V. É relevante porque é ferramenta de evangelização e discipulado.
VI. É relevante na edificação total da família cristã
Ela não cuida apenas da formação espiritual, mas preocupa-se com a edificação geral, que inclui:
Bons costumes, exercício da cidadania e a formação do caráter
A ED complementa e, às vezes corrige a educação ministrada nas escolas seculares.
a) A ED complementa a educação cristã ministrada nos lares.
No Antigo Testamento, entre o povo de Deus, eram os próprios pais os responsáveis pelo ensino das Escrituras:
“E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimará (inculcarás) a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 6.6,7).“Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (Dt 11.18,19).
“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei” (Dt 31.12).
“E o terá consigo (o livro da Lei), e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, para guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos para cumpri-los” (Dt 17.19).
O objetivo final é sempre cumprir: “Sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1.22).
A grande maioria das famílias recebe pouca ou nenhuma instrução na Palavra de Deus, no lar, sob a liderança do seu chefe. Em função de a Bíblia perder seu lugar no seio da família, a igreja ficou com a grande responsabilidade de providenciar educação religiosa.
Todo o impacto desta responsabilidade caiu sobre a ED e seus oficiais. Além de aproximar pais e filhos na comunhão do corpo de Cristo, A ED introduz crianças, adolescentes, jovens e adultos no conhecimento bíblico, afastando-os da ociosidade e das más companhias.
VII. É relevante porque é fonte de genuíno avivamento.
Hilquias, o sacerdote: “Achei o livro da Lei na Casa do Senhor” (2 Cr 34.15).
É um chamamento à redescoberta do ensino da Palavra de Deus como base de todo avivamento. Não há outro caminho para manter a Igreja viva, a não ser o retorno às Escrituras, como ocorreu no tempo do rei Josias.
Marcos Tuler Escoladominical@cpad.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

A BIBLIA

O Valor da Bíblia

Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes. Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida, dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita:- O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?
- Eu gostaria de receber a Bíblia - Respondeu, pela ordem, o cocheiro - Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar. Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou:
- Minha mulher está adoentada, e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.
Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta:- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.
- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras.
Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:
- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz?
- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro. Disse o pequeno mensageiro.
Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.
A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: "Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus."
Pense agora: "O que pode ser mais valioso do que a palavra de Deus ?" Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece.


O CURRICULO

É um conjunto de dados relativos à aprendizagem bíblico-cristã, organizado para orientar as atividades da Escola Dominical, as formas de executá-las e suas finalidades. A concepção de currículo, neste particular, inclui desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos doutrinários e teológicos da Educação Cristã até os marcos teóricos e referenciais técnicos que concretizam na sala de aula. 1. Suas principais características a) Filosofia própria. Ninguém ensina em ambiente neutro. Por isso, todo currículo tem uma filosofia; uma ideologia. Há sempre uma abordagem específica para o ensino, que reflete um conjunto de suposições e pressuposições sobre a natureza e o propósito da educação. A Educação Cristã, por exemplo, firma-se em uma concepção bíblica da realidade, da verdade, e da moralidade, como base para seu conteúdo curricular e prática educativa. Na verdade, a Educação Cristã não se baseia propriamente em uma filosofia, mas em uma teologia centrada na Bíblia. b) Abrangência. Reúne diversas matérias, atividades, vivências, recursos, formas de avaliação etc. Uma única matéria não pode ser chamada de currículo. Um determinado livro-texto ou revista de Escola Dominical não constituem um currículo. Há um sentido de progressividade e completude em relação às faixas etárias. c) Unidade. As matérias reunidas deverão ser pedagogicamente orientadas. Todo currículo deve ter o sentido interdisciplinar. As matérias devem estar interligadas. Deverão visar à formação integral do aluno. Que tipo de aluno queremos formar? d) Encadeamento lógico. Há uma seqüência lógica, ou seja, os temas são encadeados, e não entrecortados. e) Flexibilidade. Há a possibilidade de o professor reescrever o conteúdo curricular, adaptando-o à realidade, necessidades e expectativas de seu público-alvo. Nenhum currículo é perfeito. Mas isso não significa que seja preciso mudar os fundamentos filosóficos e pedagógicos do currículo, ou mesmo substituí-lo. O professor poderá readaptá-lo e torná-lo plenamente aplicável à sua classe. 2. Como funciona um currículo de ED Para cada fase de estudos há uma quantidade de informação (conteúdo didático) adequada à capacidade de assimilação e aproveitamento por parte do aluno. O conteúdo é dosado criteriosamente, de modo que ao atingir a idade adulta, o aluno conclua o curso bíblico elementar. O sistema funciona como em uma escola secular. A partir dos primeiros meses de vida (Berçário), a criança dá início às fases do programa. Ela não repetirá nenhuma lição, desde que sua transferência para a classe da faixa etária seguinte seja feita corretamente, até chegar à faixa etária de jovens e adultos. Por exemplo: após passar pela classe do Berçário, e concluir o currículo de Maternal (3 e 4 anos), com oito revistas cada, o aluno recebe um certificado de conclusão, sendo transferido para a faixa etária seguinte, Jardim de Infância (4 e 5 anos), com 8 revistas. Daí em diante repete-se o processo, passando de uma faixa para a outra, até chegar à classe de adultos. a) Por quanto tempo pode vigorar um currículo? Depende de seu planejamento. Um currículo bem elaborado requer o cumprimento de vários objetivos educacionais em relação a currículos de um curso bíblico, como é o caso do da Escola Dominical, deverá abranger várias áreas do conhecimento bíblico-teológico, sempre levando em conta a capacidade de assimilação dos conteúdos de acordo com a idade dos alunos. O currículo pode retornar para mais um ciclo de estudos de 2 ou 3 anos (2 anos para Berçário, Maternal, Jardim, Primários, Juniores, Pré-adolescentes e Adolescentes, e 3 para Juvenis). Isto acontece com currículos de todas as faixas etárias de qualquer editora que publique currículos de Escola Dominical. Quando um currículo retorna, não significa que está sendo simplesmente repetido, e sim que seu ciclo de estudos foi concluído. Como acontece nas escolas seculares, é o aluno que passa pelo currículo. Ou seja, em qualquer trimestre que ingresse na Escola Dominical, o aluno estudará a revista que está em curso na seqüência do currículo de sua faixa etária. Ao completar idade para ingressar na classe da faixa etária seguinte, ele recebe o Certificado de Conclusão do Curso Bíblico correspondente à faixa etária que acabou de sair. Assim, o aluno passa por todas as revistas apropriadas para cada faixa etária, à medida que for alcançando a idade correspondente. b) Isso acontece na escola secular? Na escola secular acontece o mesmo. O aluno que hoje está na 3ª série do Ensino Fundamental, estuda as mesmas matérias que seus pais estudaram há muitos anos. Isto porque a reformulação dos currículos só acontece por extrema necessidade, e após vários anos em vigor. Se os alunos forem transferidos na ocasião correta, nenhum deles, jamais, repetirá uma só lição. Quando o professor terminar de usar, por exemplo, a revista n.º 8 de Adolescentes (13 e 14 anos), voltará a usar a revista n.º 1, reiniciando o ciclo do curso bíblico. Esta forma de uso das revistas exige que o professor especialize-se em determinada faixa etária, para que, desta forma, tenha maior oportunidade de colecionar um bom material específico e também se torne um especialista da faixa etária em que leciona na Escola Dominical. c) Como fazer a transferência de alunos para a classe seguinte? Pode haver ingresso de novos alunos na classe em qualquer época do ano, independente da seqüência numérica da revista que tiver sendo usada. A transferência de classe deverá ser feita no trimestre seguinte ao que o aluno fez aniversário. Por exemplo, se um aluno da classe dos adolescentes (13 e 14 anos) completou a idade para ingressar na classe dos juvenis (15 a 17 anos) em um dos três meses do primeiro trimestre do ano (janeiro, fevereiro e março), só deve ingressar na classe seguinte (juvenis) em abril, primeiro mês do segundo trimestre

O QUE É O BATISMO NO ESPIRITO SANTO?.

O Espírito Santo possui todas as características de uma pessoa e é um dos membros da divindade. Mal se começa a ler a Bíblia e já se percebe que o Espírito está associado com Deus e é um ser poderoso. O Pai, o Filho e o Espírito Santo desempenharam, cada um, um papel na criação (Gênesis 1:1-2; João 1:1-3; Colossenses 1:16).

Uma das funções principais do Espírito Santo no projeto divino de redenção é a obra de revelar e confirmar a mensagem de Deus ao homem. Sem a obra do Espírito, não seria possível que o homem se salvasse. O que o homem pode aprender com Deus na criação material é importante, mas é muito limitado; jamais alguém poderia saber a vontade de Deus apenas observando a criação (Romanos 1:18-20). No restante deste artigo resumiremos a obra do Espírito Santo na revelação e na confirmação da Palavra de Deus ao homem.

O Espírito Santo e o Antigo Testamento

Pedro informa-nos que a mensagem dos profetas do Antigo Testamento não teve origem nos próprios homens. Os homens, segundo ele, foram "movidos pelo Espírito Santo" para falar (2 Pedro 1:20-21). Os profetas do Antigo Testamento foram movidos, orientados ou levados pelo Espírito Santo para dizerem exatamente o que Deus queria que dissessem e no exato momento que ele desejava. Vários textos no Antigo Testamento declaram que o Espírito Santo participou ativamente na revelação da vontade de Deus naquela época. Davi disse: "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2). Após retornarem do exílio babilônico, os levitas recontaram em oração as bênçãos que o Senhor tinha dado a Israel. Eles diziam: "E lhes concedeste o teu bom Espírito para os ensinar . . . e testemunhaste contra eles pelo teu Espírito por intermédio dos teus profetas" (Neemias 9:20, 30). O profeta Zacarias disse que as pessoas "fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam" (Zacarias 7:12). Observe que Deus enviou as suas palavras por seu Espírito por meio dos profetas.

O Espírito Santo e o Novo Testamento

Na noite anterior à crucificação, Jesus informou os apóstolos que retornaria ao céu e pediria ao Pai que lhes enviasse o Espírito Santo para servir-lhes de guia (João 14-16). Ele disse: "O Espírito da verdade . . . vos guiará a toda a verdade" (João 16:13). Será que essa promessa foi cumprida? Os escritores do Novo Testamento afirmaram reiteradas vezes que sim.

Paulo disse que o mistério "em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito". Ele afirma ter escrito o que foi revelado e podia ser entendido pelos santos (Efésios 3:3-5). Paulo disse que os dominadores deste século não entendiam a sabedoria de Deus. Aliás, segundo ele, as coisas que Deus preparou para o homem nem mesmo tinham entrado no coração do homem. Ele disse que "Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Coríntios 2:10). Paulo ressaltava que as palavras que ele proferia eram "ensinadas pelo Espírito" (1 Coríntios 2:13).

Esses versículos deixam claro que o Espírito Santo havia então revelado a vontade de Deus ao homem. Outras referências mostram que a revelação está completa. Leia 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3-4; Judas 3.

O Espírito Santo Confirmou a Palavra

A palavra falada pelos apóstolos foi confirmada por sinais, maravilhas, milagres e dons espirituais. Imediatamente antes de Jesus subir ao céu, ele deixou a grande comissão aos apóstolos (Marcos 16:15-16). O evangelho tinha de ser pregado para que o homem pudesse crer, ser batizado e ser salvo. Jesus disse: "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados" (Marcos 16:17-18). O objetivo desses sinais é explicado no versículo 20. À medida que os apóstolos saíam a pregar, o Senhor cooperou com eles, "confirmando a palavra por meio de sinais que se seguiam".

O Espírito Santo não apenas guiava os apóstolos para toda a verdade, mas confirmava a palavra que proferiam por meio dos milagres. Esses milagres limitaram-se ao período apostólico. Quando a revelação da vontade de Deus se completou e a palavra foi escrita (logo antes de 70 d.C.), a palavra já tinha sido confirmada (Hebreus 2:3-4). Cada sinal ou milagre que é necessário já foi escrito (João 20:30-31). A palavra está completa e não há necessidade de haver sinais miraculosos hoje.

Conclusão

O Espírito Santo esquadrinhou a mente de Deus e revelou por meio dos apóstolos e dos profetas tudo o que precisávamos saber sobre o maravilhoso projeto de redenção de Deus. Por meio do que foi revelado, podemos ser salvos tanto agora quanto para sempre.

- por Ferrell Jenkins

O Fruto do Espírito na Vida de Jesus


O FRUTO DO ESPÍRITO NA VIDA DE JESUS


(LB 05 11 do 1º trimestre de 2005. O comentarista é o Pr. Antonio Gilberto).



TEXTO ÁUREO


“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude, o qual andou fazendo o bem, e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com Ele”‘ (At 10.38).


VERDADE PRÁTICA


Assim com o ramo depende da vida do tronco para produzir fruto, o crente em Cristo depende do Espírito Santo para isto.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Jo 13.12-17


OBJETIVOS


Após esta aula, seu aluno estará apto a:


Compreender que o fruto em Cristo é perfeito.


Estabelecer a diferença entre a natureza do fruto em Cristo e no crente.

Espírito Santo - Agente Capacitador da Obra de Deus

Publicado em 19 de Abril de 2011 as 08:28:02 AM Comente
Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes orientações:

- Para iniciar a aula, cumprimentem os alunos e perguntem como passaram a semana.

- Falem do tema da aula: Espírito Santo – Agente Capacitador da Obra de Deus.

- Trabalhem o assunto dos itens I e II.

- Para introduzir o item III, leiam e reflitam, com os alunos, o texto “O Homem das Bíblias”.

- Para concluir a aula, utilizem a dinâmica: Com a Mão na Massa.

Tenham uma produtiva aula!

“Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” I Co 5.7b

Publicado no blog Atitude de Aprendiz

-POR : Sulamita Macêdo

Espírito Santo - Agente Capacitador da Obra de Deus - Luciano de Paula Lourenço



Texto Base: Lucas 24:46-49; Atos 1:4-8 “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”(Atos 1:8).
INTRODUÇÃO
Para cada crente salvo Deus tem uma chamada; e para cada chamada, uma forma de preparação, de capacitação. Cremos que Deus age em nossas vidas de acordo com seus propósitos. Ele preparou Moisés em seus primeiros 40 anos de vida no Egito a fim de ser um poderoso líder no deserto. Preparou Elias em Querite(1Rs 17:3,5) e em Sarepta(1Rs 17:9,10), para depois fazer chover em uma terra assolada pela seca e fazer descer fogo do céu diante dos profetas de baal. Preparou Davi, junto das ovelhas, para ser rei de Israel. Da mesma forma, o Espírito Santo nos prepara para a chamada de Deus, de forma que estejamos sempre dependendo dEle ao longo do cumprimento de nossa vocação.
I. O RELACIONAMENTO DO ESPÍRITO SANTO COM A HUMANIDADE
A vinda do Espírito Santo no Dia de Pentecostes, momento em que os quase 120 discípulos (Atos 1:15) foram batizados com o Espírito Santo, inaugurou um nova fase no relacionamento com a humanidade. Antes, se usufruía do Espírito Santo apenas individualmente (1Sm 10:6; 16:13); agora, temos o Espírito Santo (1Co 7:40; Gl 3:5; 1João 4:13; 1Ts 4:8). Antes, o Espírito habitava no meio do povo (Ag 2:5), ou estava sobre alguém (Nm 11:17; Is 59:21); agora, está dentro de ou em nós (Ez 36:27; João 14:17). Antes, eram usados indivíduos (como Saul, Davi, etc.); agora, ele usa um povo (1Co 6:19; Ef 2:22; Ap 3:6). Antes, era temporário (Nm 11:25); agora, em caráter permanente (João 16:7).
1. Um dos aspectos mais denunciativo do relacionamento do Espírito Santo com a humanidade é a sua operação na faculdade mental do ser humano. Jesus disse que a primeira operação do Espírito Santo, ao anunciar a Sua vinda a Terra, seria o convencimento do pecador: “E, quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo” (João 16:8). O Espírito Santo atua sobre a alma do pecador, a fim de que ela possa se arrepender dos seus pecados e decidir aceitar a Cristo como Seu único e suficiente Salvador. Quando isto ocorre, temos a primeira operação que foi atribuída ao Espírito Santo no período da graça: o novo nascimento. Ao nascer de novo, a pessoa recebe o batismo pelo Espírito Santo(1Co 12:13), ou seja, ele é batizado(mergulhado) no corpo de Cristo(a Igreja), unindo-o a este corpo; fazendo com que ele seja um só com os demais crentes.
Quando a pessoa aceita a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, arrependendo-se dos seus pecados, decide mudar de direção na sua vida, converte-se, porque é convencido pelo Espírito Santo. Neste instante, ao aceitar a Jesus, a pessoa tem seus pecados perdoados e é purificada pelo sangue do Cordeiro(1João 1:7; 2:1). Como consequência do perdão dos pecados, a pessoa passa a ter livre acesso a Deus, pois não existe mais qualquer separação entre ela e a Divindade, já que os pecados foram perdoados, restabelecendo-se, portanto, a comunhão com Deus. Esta comunhão caracteriza-se pela circunstância de o espírito humano ser vivificado, ou seja, aquela parte do homem que estava sem função, separada de Deus, feita, exatamente, para que mantenhamos este contacto com o Senhor, é ativada e este espírito passa a ter um relacionamento com Deus. Ora, a Pessoa da Trindade que faz este relacionamento entre o homem salvo e o seu Criador é, precisamente, o Espírito Santo.
2. A pessoa regenerada é adotada como filho(Rm 8:15). Nesta nova fase do relacionamento do Espírito Santo com o ser humano, este, agora regenerado (nascido de novo), é adotado como filho. Adotar significa “por como filho”. Sem a ação do Espírito Santo, jamais seríamos adotados pelo Pai. Agora, o Espírito Santo testifica com o nosso espírito de que somos filhos de Deus (Rm 8:16).
3. O Espírito Santo permite ao ser humano conhecer a vontade de Deus. Nesta nova fase do tratamento de Deus com a humanidade, o Espírito Santo permite-nos conhecer a vontade de Deus e a guiar nossos passos segundo ela, pois somente o Espírito de Deus pode discernir as coisas que são de Deus(1Co 2:11-13). A salvação dá-nos novos valores, um novo modo de vida, de modo que não mais passamos a compartilhar dos valores e dos desejos existentes no mundo, no pecado e no mal. Somente quem é salvo desfruta deste privilégio. O mundo não pode receber nem pode conhecer o Espírito Santo, porque o Espírito, como Seu nome o diz, é Santo, ou seja, está totalmente separado do pecado. Clique aqui para ler o texto completo »

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LIÇÃO 1 – QUEM É O ESPIRITO SANTO

Texto Bíblico: João 14.16,17; 6.13-15

Introdução
I. A doutrina do Espírito Santo
II. A aseidade do Espírito Santo
III. A personalidade do Espírito Santo

CONCLUSÃO

Prezado professor, neste trimestre estudaremos os fundamentos da fé pentecostal. Este movimento se deu no Dia de Pentecoste, quando o Espírito Santo foi derramado sobre a Igreja (At 2.2). Esta chama chegou ao Brasil através dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren. O Espírito Santo e a atualidade dos dons foram as mensagens mais enfáticas. Por isso, neste trimestre, vamos iniciar a nossa lição falando a respeito do Espírito Santo. Quem Ele é, e que trabalho realiza?
O comentarista deste trimestre é o Pastor Elienai Cabral – conferencista e autor de várias obras publicadas pela CPAD, membro do Conselho Administrativo da CPAD, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e também da Casa de Letras Emílio Conde.
Quando estudamos sobre os assuntos doutrinários, temos de estar dispostos em primeiro lugar, a reconhecer nossa limitação e imperfeição para compreender um Deus que é infinito e criador de um infinito universo. Sobre este desafio, escreveu Mark D. Mclean:

Há vários conceitos errôneos a respeito da obra do Espírito Santo. Alguns deles têm-se arraigado à religião popular e às doutrinas populares da Igreja em geral. A religião popular é a maneira de vivermos a nossa vida diária em Cristo. É uma mistura de elementos normativos e não-normativos. Os elementos normativos são as doutrinas bíblicas corretas a respeito daquilo que devemos crer e praticar. Os elementos não-normativos são modos errôneos de entender doutrinas bíblicas, bem como os elementos não-bíblicos que se vêm infiltrando no ambiente cultural onde vive o cristão.
Ninguém compreende plenamente o Deus infinito ou seu infinito Universo, nem conhece ou entende com perfeição cada palavra da Bíblia. Continuamos todos discípulos (literalmente: “aprendizes”). Como criaturas finitas, não devemos ter dificuldades para reconhecer que é rematada loucura alegar que compreendemos totalmente o Deus infinito. Deus ainda está trabalhando na Igreja e em cada indivíduo, para nos transformar segundo a imagem de Cristo. Os cristãos precisam evitar o desânimo e aceitar com alegria o desafio de conhecer e experimentar a Deus mais plenamente todos os dias.

Somos desafiados a labutar o tema do Espírito Santo e a vigência de seus dons nos dias atuais. É um tema profundo, necessário e relevante. Precisamos a cada dia buscar a normatização das Sagradas Escrituras para direcionar as nossas experiências. Necessitamos ser cheios do Espírito Santo, mas também, cheio do conhecimento de sua Palavra.
Gostaria nesta oportunidade, prezado professor, indicar três obras importantes para enriquecer suas aulas:
HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
HORTON, Stanley M. et all. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
MENZIES, Willian W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

Todas as obras citadas acima são publicadas pela CPAD.

Boa aula!

Espírito Santo - Agente Capacitador da Obra de Deus - Francisco A. Barbosa

Publicado em 18 de Abril de 2011 as 09:14:51 AM Comente



TEXTO ÁUREO



“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, pois, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). – “A promessa de meu Pa”i refere-se ao derramamento do Espírito Santo. Vemos esta promessa no AT, em Is 32.15, 44.3; Jl 2.28; Ez 39.29; e no NT, em Jo 14.16,17,26; 15.26; 16.7; At 1.4-8; 2.17,18,33,38,39. Os discípulos aguardaram o cumprimento desta promessa em oração perseverante (At 1.14). O crente atual que busca o batismo no Espírito Santo deve fazer a mesma coisa.


VERDADE PRÁTICA

O Espírito Santo ajuda-nos a viver de maneira santa e habilita-nos a realizar com eficácia, a obra do Senhor Jesus Cristo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Lucas 24.46-49; Atos 1.4-8


OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:


- Conhecer a atuação do Espírito Santo na humanidade;


- Compreender que não podemos viver sem a presença do Espírito Santo, e


- Conscientizar-se que o batismo no Espírito Santo capacita o crente no serviço do Reino.

PALAVRA-CHAVE


CAPACITAÇÃO: - ato ou efeito de capacitar; habilitar para alguma função.


COMENTÁRIO


(I. INTRODUÇÃO)


Na última lição vimos que o batismo com o Espírito Santo não pode ser confundido com a regeneração, com o batismo no Corpo de Cristo e que, muito menos, foi exclusivo dos dias da igreja primitiva. Aprendemos também a diferenciar o falar em línguas como evidência do batismo e o dom de línguas, a glossolalia e a xenolalia. Hoje, veremos a atuação do Espírito Santo na vida do homem após a conversão a Cristo. Jesus, durante seu ministério terreno, apresentou o plano divino de redenção para o homem através de sua morte expiatória no Calvário, sua ressurreição e ascensão ao céu. Não nos deixou órfãos, mas enviou o Espírito Santo. Nesta nova dispensação, o Consolador veio habitar na vida daqueles que foram remidos pelo sangue do Cordeiro. É sobre este ministério do Espírito que estudaremos nesta lição, a Sua operação na salvação dos pecadores e na preservação dos regenerados. Boa aula!


(II. DESENVOLVIMENTO)


I. O RELACIONAMENTO DO ESPÍRITO SANTO COM A HUMANIDADE


1. O Espírito Santo operando em nossas faculdades mentais. Regeneração é o ato realizado só por Deus, no qual Ele renova o coração do homem, fazendo-o reviver depois de estar morto. Na regeneração, Deus age no âmago, no ponto mais fundamental da pessoa humana. Paulo escrevendo aos Efésios afirma que os homens estão mortos em seus delitos e pecados, sem Deus e sem esperança no mundo. Pela graça, o Espírito Santo aplica a Palavra que faz o morto reviver. Para convencer o homem natural sobre seu estado de separação de Deus e leva-lo a nascer de novo, o Espírito Santo opera em três áreas distintas: na mente, nos sentimentos e na vontade (1Tm 2.1-4). É o agente que opera o convencimento através da exposição da Palavra (Hb 4.12). Do texto de Hb 4.12 entendemos que o Espírito Santo opera na totalidade do homem: no seu corpo, identificado como “juntas e medulas”; na sua alma e no seu espírito. Neemias 9.20 afirma: “e lhes concedeste o teu bom Espírito, para os ensinar”. Ele trabalha para convencer o ser humano sobre as verdades espirituais. É Ele, ainda, quem revela todas as coisas e perscruta a nossa mente (1Co 2.10,11). A regeneração é o dom da graça de Deus; é obra imediata e sobrenatural do Espírito Santo realizada em nós. Clique aqui para ler o texto completo