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Igreja Assembléia de Deus da Coréia

- Jubileu de Ouro
FOTOS DA IGREJA DO EVANGELHO PLENO
Fundada pelo Pastor David Younggi Cho
Jubileu de ouro: 1958 – 2008
David (Paul) Yonggi Cho
David (Paul) Yonggi Cho (14 de fevereiro de 1936–) é um ministro evangélico coreano, ligado à Associação Mundial das Assembleias de Deus. É pastor da Igreja do Evangelho Pleno de Yoido. Ele nasceu com o nome de Yonggi Cho, incluiu o primeiro nome Paul para facilitar o contato com os ocidentais, mas depois mudou seu nome para David Yonggi Cho.
• 1 Conversão e Início do Ministério
• 2 A Igreja em Yoido
• 3 Controvérsias
• 4 Livros publicados
• 5 Referências

Conversão e Início do Ministério
Cho nasceu em um lar budista e foi assim até os 19 anos, quando, após ficar doente de tuberculose se converteu à fé cristã. Após a sua conversão, ele se uniu a uma igreja pentecostal. Inicialmente foi intérprete de missionários norte-americanos, mas em 1958, começou a pregar num bairro pobre de Seul. Pregava para poucas pessoas, mas depois a membresia foi aumentando. Após o serviço militar, abriu um novo templo em Seodamun, em 1961, com 1500 membros. Após um tempo, se casou com Kim Sung Hye, filha de sua associada Jasil Choi Kim, com quem tiveram 3 filhos.
Nesta época também implantou uma estratégia de evangelismo de reuniões eclesiásticas nas casas dos membros, o que fez com que a igreja crescesse bastante. A través de seus livros, divulgou amplamente o sistema das células, inspirando o colombiano César Castellanos a criar o movimento conhecido como G12.
A Igreja em Yoido


Yoido Full Gospel Church
Após a igreja crescer, chegando a mais de 10 mil membros. A igreja comprou uma grande propriedade na ilha de Yoido, no rio Han, construindo um grande auditório. Segundo números da própria igreja, ela possui aproximadamente 800 mil membros. A igreja sustenta cerca de 500 missionários.
Controvérsias
O crescimento fez com que viessem polêmicas. Entre elas está a de ter feito uso da visualização direcionada para fazer sua igreja crescer, prática que defende abertamente no seu livro A Quarta Dimensão. Cho é severamente criticado por Dave Hunt, Michael Horton, John MacArthur e Paulo Romeiro, pois indentificam essa prática com o xamanismo.
O teólogo Harvey Cox o identificou como sendo influenciado por filosofias coreanas. As acusações fizeram com que as Assembléias de Deus da Coréia suspendessem sua ordenação temporariamente até a investigação, que concluiu que suas crenças eram compatíveis com a Bíblia.
Livros publicados
• A Quarta Dimensão
• A Oração Eficaz
• A Oração a chave do avivamento
• Seja um Vencedor
• Manual de Estudos para Grupos Familiares
• Grupos Familiares e o Crescimento da Igreja
• Muito Mais do que Números
• Soluções para os Problemas da Vida
• Por que Sofremos?
• Orando com Jesus
• O Espírito Santo, meu Companheiro
• Apocalipse
• Entender Crer e Estar Convicto
• A Videira e os Ramos
• Orar sempre e não desanimar
• A fé construida sobre a palavra
• O Caminho eterno da felicidade
Referências
• Site oficial em coreano
• G12: texto sobre a igreja de Yonggi Cho



COMO É HOJE A IGREJA SEDE

Mas seu começo, nos anos 50, foi assim:



Yoido Full Gospel Church - Assembléia de Deus na Coreia do Sul


Fotos da Yoido Full Gospel Church (Igreja do Evangelho Pleno - A Assembleia de Deus da Coreia do Sul).
Igreja fundada e presidida pelo Pr. David (Paul) Yougg Choo, que ocupa o cargo de Presidente Mundial das Assembléias de Deus.

Sobre David Yougg Cho Crédito: Wikipédia

David (Paul) Yonggi Cho (14 de fevereiro, 1936–) é um ministro evangélico coreano, ligado à Assembléia de Deus. É também o pastor da maior igreja evangélica do mundo, a Igreja do Evangelho Pleno de Yoido, com 830 mil membros (2007). Ele nasceu com o nome de Paul Yonggi Cho, mas depois mudou seu nome para David Yonggi Cho, seguindo uma reveleção do Espírito Santo.
Conversão e Início do Ministério
Cho nasceu em um lar budista e foi assim até os 19 anos, quando, após ficar doente de tuberculose se converteu à fé cristã.
Após a sua conversão, ele se uniu a uma igreja pentecostal e experimentou o batismo no Espírito Santo, tendo até visões de Jesus. Inicialmente foi intérprete de missionários norte-americanos, mas em 1958, começou a pregar num bairro pobre de Seul. Pregava para poucas pessoas, mas depois a membresia foi aumentando.
Após o serviço militar, abriu um novo templo em Seodamun, em 1961, com 1500 membros. Após um tempo, se casou com Kim Sung Hye, filha de sua associada Jasil Choi Kim, com quem tiveram 3 filhos
Igreja em Células
Nesta época também implantou uma estratégia de evangelismo de reuniões eclesiásticas nas casas dos membros, o que fez com que a igreja crescesse bastante. Segundo Abraão de Almeida, o modelo foi baseado nos pontos de pregação, nas igrejas do Brasil, quando Cho visitou o país. Apesar da inspiração retirada das pregações de Paul Yonggi Cho, não é ele o criador e defensor dessa prática , mas da pregação em células familiares como é praticado pela maioria das denominações cristãs pentecostais.
Os objetivos de suas células são:
• células familiares
• crescimento biológico, natural, por progressão geométrica
• grupos de 1 até 30 (40) pessoas e aluga-se um templo
• líderes designados
• líderes formandos por meios tradicionais como seminários, escolas bíblicas e discipulado
• estrutura de células heterogêneas no estilo de Escola Bíblica Dominical a domicílio
• igreja permanece com o mesmo sistema de cultos, com serviços de oração, para jovens, doutrina,etc.
• trabalha o caráter do discipulado (e
Orações
Paul Cho ficou conhecido por sua perseverança e persistência no campo da oração. Com a fama de passar três a quatro horas em oração diuturna, tornou-se exemplo de tal prática. Sua igreja é conhecida por orar diuturnamente. Antes de ir para seus respectivos empregos, milhares de membros vão aos templos de suas igrejas para se reunir em oração.

A Igreja em Yoido

Após a igreja crescer, chegando a até mais de 10 mil membros. A igreja finalmente conseguiu comprar uma grande propriedade na ilha de Yoido, no rio Han. Foi construído um auditório com capacidade de 300 mil pessoas, sendo a maior igreja evangélica do mundo.
Costuma-se ter nove reuniões em um só domingo. Para acomodar as pessoas, o templo tem cinco andares e tem cinqüenta telas espalhadas. Durante os intervalos do culto, as telas exibem filmes sobre os evangélicos no mundo e testemunhos. Os cultos passam ao vivo pela internet, sendo pioneira na evangelização pela internet.
A igreja também tem uma universidade, e um terreno, chamado de "Monte de Oração".
Hoje, segundo números da igreja, tem aproximadamente 800 mil membros. A igreja sustenta cerca de 500 missionários.
Controvérsias
O crescimento fez com que viessem polêmicas. Entre elas está a de ter feito uso da visualização direcionada para fazer sua igreja crescer, prática que defende abertamente no seu livro A Quarta Dimensão.
Cho é severamente criticado por Dave Hunt, Michael Horton, John MacArthur e Paulo Romeiro, pois indentificam essa prática com o xamanismo.
O teólogo Harvey Cox identificou como sendo influenciado por filosofias coreanas. As acusações fizeram com que as Assembléias de Deus da Coréia suspendessem sua ordenação temporariamente até a investigação, que concluiu que suas crenças eram compatíveis com a Palavra de Deus (Bíblia Sagrada).
O livro A Sedução do Cristianismo critica-o.
Cho não responde às críticas.
Fonte: Wikipédia


1. Principio de la Educación
El propósito de la Educación del Evangelio Completo es el de devolver al hombre la imagen perdido de Dios por medio de la cruz de Jesús; al mirarse reflejada la imagen pueda tener un encuentro personal con el creador del universo, recibiéndole puedan alcanzar la salvación perfeccionado en la cruz, también en la casa de Cristo que es la iglesia, puedan crecer espiritualmente con la ayuda del Espíritu Santo y con la enseñanza de la Palabra de Dios, no sólo eso sino también deseando el reino de Dios anunciar las buenas noticias hasta los confines de la tierra.

QUEM ERA GUNNAR VINGREN

Gunnar Vingren

Introdução
Nasceu no dia 8 de agosto de 1897, na cidade de Ostra Husby, Suécia. Seu pai era jardineiro, profissão que Vingren seguiu até os 19 anos. Foi criado num genuíno lar cristão. Logo aos 18 anos tornou-se sucessor de seu pai na Escola Dominical; naquele mesmo ano, o Senhor falou claro ao seu coração de que ele seria um missionário.
Seu Preparo
Em 1898, Vingren teve oportunidade de participar de uma Escola Bíblica; ao final daquele mês de estudos, começou já o trabalho missionário no interior de seu país. Em 1903, viajou para os Estados Unidos, e logo ingressou num Seminário Teológico Batista em Chicago. Em 1909, Deus o encheu de uma grande sede de buscar o batismo no Espírito Santo o que não tardou a receber. Ao pregar esta verdade à igreja que pastoreava, começaram os problemas; a igreja se dividiu entre os que criam e os que não criam em sua pregação. Dirigiu-se, então, para South Bend, Indiana, onde a igreja recebeu com gozo as Boas Novas e se tornou uma igreja pentecostal com 20 batizados no Espírito Santo no primeiro verão.

Sua Chamada Para o Brasil
Numa reunião de oração, um dos irmãos presentes foi revelado que Gunnar Vingren serviria ao Senhor no Pará, que mais tarde ele descobriu que era um estado no norte do Brasil. Numa outra reunião como aquela, seu futuro companheiro, Daniel Berg, que conhecera numa conferência em Chicago, foi chamado para acompanhá-lo ao Brasil. Depois disto, não demorou muito para que a ida ao campo se tornasse uma realidade. Seus últimos dias na América foram de provas, atestando de que Deus é quem os chamava para a obra. Finalmente, partiram do porto de Nova Iorque com destino a Belém do Pará no dia 5 de novembro de 1910.

Adaptação ao Campo
No dia 19 de novembro desembarcaram em terras brasileiras. Com certa dificuldade, sobretudo porque não falavam a língua nativa, chegaram até a casa de um pastor batista que lhes ofereceu hospedagem, um corredor escuro no porão da casa e sem janelas. Para aprenderem o português, Daniel trabalhava numa fundição durante o dia, enquanto Gunnar estudava, e à noite, então, ele compartilhava o que tinha aprendido. Apesarda pobreza, da simplicidade da alimentação, das doenças, calor e mosquitos, a chama do Evangelho os enchiam cada vez mais de gozo, atenuando assim o sofrimento.

Primeira Assembléia de Deus
Depois de seis meses, Vingren foi convidado para dirigir um culto de oração. Sem receio, ensinou-os acerca das operações do Espírito Santo e da cura divina. Durante aquela semana, nas reuniões de oração nos lares, o Senhor curou a senhora Celina Albuquerque de uma doença incurável e dias depois a batizou com Espírito Santo e com fogo, sendo então a primeira pessoa brasileira a receber a promessa. Na semana seguinte, o pastor da igreja entrou de surpresa num daqueles cultos; depois de declarar várias acusações, insinuando que eles ensinavam falsas doutrinas, provocou uma divisão na igreja que findou na exclusão dos missionários e mais dezoito membros que os apoiaram testificando a verdade. Então, em 18 de junho de 1911 estes formaram a primeira Assembléia de Deus.

Avanço da Obra
O trabalho missionário não se reteve, avançando de cidade em cidade, onde o Evangelho era pregado e os sinais os seguiam. Sofriam muitas perseguições, sobretudo pelos católicos que eram ensinados que a Bíblia dos protestantes era falsa e se lida os levaria ao inferno; que Maria e os santos são intercessores junto a Jesus; que aqueles que não seguissem o catolicismo iriam para o inferno, e outros. Apesar das dificuldades, onde passavam, o Senhor curava, salvava, batizava com o Espírito Santo e manifestava seu poder por seus dons, sinais e maravilhas. Desta forma, a quantidade de crentes crescia a cada dia. Contemplavam, também, o fim daqueles que se levantavam contra a obra, pois era o próprio Deus quem lhes dava a recompensa. Nos primeiros quatro anos de trabalho foram 384 pessoas batizadas nas águas e 276 no Espírito Santo, na igreja de Belém do Pará.

Depois de cinco anos em terras brasileiras, Vingren foi à Suécia, onde por três meses pôde compartilhar as maravilhas que Deus operara no Brasil. Pouco antes de seu regresso, encontrou-se com uma irmã enfermeira chamada Frida Strandberg que também tinha chamada para o Brasil. Mais tarde eles se casaram em Belém do Pará.

No desejo de que todo o Brasil recebesse a mensagem, foram enviados missionários a Alagoas, Pernambuco, e ele com sua família foram para o sul, iniciando no Rio de Janeiro, depois Santa Catarina e outras cidades no estado de São Paulo. Após outra série de viagens, voltou alguns anos depois para residir permanentemente no Rio de Janeiro. Assim como no Pará, a obra pentecostal no Rio de Janeiro crescia exponencialmente. Vingren participava ali na edição do jornal “Mensageiros da Paz”, além de seu trabalho como pastor e evangelista.

De 5 à 10 de setembro de 1930 houve uma importante Conferência Nacional dos obreiros pentecostais em Natal. A principal decisão foi de que a obra missionária na região norte estaria sendo dirigida exclusivamente por obreiros nacionais. Os anos seguintes foram de grande expansão da obra, sobretudo no Rio de Janeiro.

No dia 15 de agosto de 1932, o pastor Gunnar Vingren e sua família despediam-se da igreja do Rio de Janeiro e do Brasil de volta à Suécia.

Seus Últimos Dias
Já nos últimos anos que viveu no Brasil, Gunnar Vingren vinha tendo alguns problemas de saúde que pioraram bastante depois de chegar à Suécia. No dia 29 de junho de 1933 ele entrou no descanso eterno, mostrando através de suas palavras, o grande amor que tinha pelos irmãos brasileiros. Sua partida, descrita detalhadamente numa carta enviada por sua esposa ao Brasil, foi uma linda experiência para a família, que sentia claramente a glória de Deus; e sem dúvida para o servo do Senhor, Gunnar Vingren que, sentindo grande gozo e alegria foi recebido na eternidade.

QUEM ERA DANIEL BERG

Daniel Berg

Introdução
Daniel Berg nasceu em Vargon, na Suécia, num lar genuinamente cristão. Logo aos 17 anos, fez sua primeira viagem para os Estados Unidos, em 1902; isto porque a Suécia passava por uma crise financeira muito séria. Ao final de oito anos voltou de passagem à Suécia.

Nesta ocasião ao visitar a casa de seu melhor amigo, soube que ele era agora um pregador do Evangelho numa cidade próxima. Ao visitá-lo, em sua igreja, ouviu pela primeira vez sobre o batismo no Espírito Santo. Depois do culto, conversaram bastante sobre esta doutrina o que fez com que Daniel Berg saísse dalí convicto, e buscando o seu batismo no Espírito Santo. Ainda no caminho de volta para a América ele recebeu o batismo e decidiu-se definitivamente em dedicar sua vida ao Senhor.
Sua Chamada
Durante uma conferência em Chicago, ele conheceu seu futuro companheiro nas missões, o sueco Gunnar Vingren, que estava recém formado num Instituto Bíblico e desejoso de ser um missionário. Ambos, cheios do poder pentecostal, passaram a buscar do Senhor o seu direcionamento para suas vidas. Certo dia, o dono da casa que Gunnar Vingren morava teve um sonho e tinha visto o nome Pará e foi-lhe revelado que seria uma orientação para aqueles jovens. Logo descobriram que Deus os chamava para o Brasil. Apesar do pouco entusiasmo da igreja, e de nenhuma promessa de ajuda financeira, ambos foram separados para serem missionários no Brasil, cheios de convicção da parte de Deus.
A última e grande confirmação da parte de Deus, foi quando o Senhor pediu a Vingren que desse 90 dólares, exatamente o valor que eles tinham para a viagem, para um jornal pentecostal. Eles, em obediência, o fizeram. Porém, extraordinariamente o Senhor os devolveu o exato montante, usando um irmão em outra cidade, que foi revelado por Deus para tal. Berg e Vingren partiram para o Brasil no dia 5 de Novembro de 1910. Durante a viagem, eles já puderam experimentar um pouquinho o que seria o seu campo, e alí mesmo se converteu a primeira alma para Jesus, desde que eles foram separados como missionários. Então, no dia 19 do mesmo mês chegaram à cidade de Belém do Pará.
Sua Chegada ao Brasil
Sua primeira hospedagem foi no porão de uma Igreja Batista, cujo pastor era americano. Logo começaram a dirigir cultos, para ajudar aquele pastor, e sempre que sentiam de falar sobre a manifestação do Espírito Santo para aqueles dias, o faziam sem constrangimento. Mesmo sendo um assunto novo para aqueles irmãos, eles se interessavam cada vez mais, o que decorreu no grande aumento da assiduidade nos cultos e constantes visitas aos missionários. Enquanto isso, Berg começou a trabalhar na fundição, para sustentá-los, enquanto Vingren estudava português para ensiná-lo à noite.
Primeira Assembléia de Deus
A pobreza e principalmente a doença era uma constante naquele lugar, sobretudo a lepra e a febre amarela. Com isso, os irmãos frequentavam cada ves mais o porão onde viviam Berg e Vigren, à busca de oração e conhecimento da Palavra. Alí o Senhor começou a batizar com o Espírito Santo e curar muitos enfermos. Num daqueles cultos improvisados, entrou de surpresa o pastor da igreja, que foi cordialmente convidado a participar do culto. Recusando o convite, passou a declarar uma série de acusações com relação às falsas doutrinas ensinadas pelos missionários, esperava contar com o apoio dos que ali estavam, mais pelo contrário, um diácono, dos membros mais antigos, se levantou e defendeu com testemunhos reais de que o batismo no Espírito Santo e a cura divina é para a atualidade. Neste dia então, Berg, Vingren e mais 18 irmãos foram expulsos daquela igreja e formaram a primeira Assembléia de Deus, que a princípio se reunia na casa da irmã Celina Albuquerque, a primeira crente batizada no Espírito Santo em terras brasileiras.

Logo depois começou a circular pela cidade um panfleto, da parte daquele pastor batista, alertando a população contra os ensinamentos dos missionários, citando inclusive as passagens bíblicas por eles usadas.O que parecia prejudicial, tornou-se num grande impulso para propagação das verdades bíblicas, pois aqueles que os liam, ao conferir com as escrituras, passavam a crer e buscavam a igreja, que crescia exponencialmente. Dias depois, chega a primeira remessa de Bíblias e Novos Testamentos em português, o que leva Daniel Berg a se dedicar exclusivamente à venda das literaturas e pregação do Evangelho.
Avançando Para o Interior do Brasil
Quando a Palavra de Deus já havia sido distribuida em toda Belém, Berg sentiu de Deus em ir rumo a Bragança e fazer na marcha para o interior o mesmo trabalho, para o qual era vocacionado. A tarefa não era fácil; os dois maiores inimigos eram o analfabetismo e o catolicismo herdado da colonização portuguesa. Naqueles pequenos vilarejos, o padre era a maior autoridade e todos os moradores já haviam sido advertidos quanto à pregação de Daniel Berg, e temiam a leitura da Bíblia, pois a igreja os proibia.
Vencendo os Obstáculos
Apesar disto, o jovem continuava a bater nas portas, a ler trechos bíblicos e orar pelos enfermos. As portas se abriam aos poucos e o Senhor operava sempre. Em pouco tempo já haviam vinte novas igrejas entre Belém e Bragança. O próximo passo foi a caminho das selvas. O contato inicial foi difícil e a primeira família se converteu num velório quando Daniel leu sobre a ressurreição para o pai e os filhos ao lado do corpo da mãe. Estes se tornaram evangelistas e contribuíram para a formação de uma grande igreja alí. Sofreram fortes perseguições por parte dos policiais, pois o delegado estava comprometido politicamente com a igreja católica. Mas claro que por fim o nome do Senhor era glorificado pelas vitórias dos crentes. Berg só saiu dalí quando a igreja já havia amadurecido e caminhava por seus próprios pés.
Seus Últimos Dias
O passo decorrente foi sua chegada às ilhas; nesta altura os maiores inimigos eram os naturais. A travessia em barcos precários, tornava o acesso muito perigoso, pois além da embarcação, haviam as piranhas e os jacarés. As grandes distâncias, as horas perdidas e o esforço com os remos, junto ao grande aumento do trabalho, tornou-o quase impossível. Após um acidente sofrido por Daniel, numa daquelas pequenas embarcações, sentiu de Deus de comprar um grande barco a velas, o que fez com a ajuda da igreja de Belém. Com o barco "Boas Novas" o atendimento era mais proveitoso e em maior extensão.
Daniel Berg passou para o Senhor em 1963, e mesmo enfermo num hospital, saía de um a outra enfermaria entregando literatura e orando pelos que se entregavam.

As Assembléias de Deus pelo mundo

A Assembléia de Deus é a maior denominação pentecostal do mundo com aproximadamente 52,5 milhões de membros. O país com o maior número de membros é o Brasil com 8,4 milhões de membros (só 3,6 milhões são associados com a sede dos EUA e o World Assemblies of God Fellowship).
Tradicionalmente reconhece-se o começo do movimento pentecostal contemporâneo como tendo início no ano 1906 em Los Angeles, nos Estados Unidos, na Rua Azuza, onde houve um grande avivamento caracterizado, principalmente, pelo "batismo com o Espírito Santo" evidenciado pelos dons do Espírito (glossolalia, curas milagrosas, profecias, interpretação de línguas e discernimento de espíritos).
Devido à projeção que ganhou na mídia, o avivamento na Rua Azuza rapidamente cresceu e, subitamente, pessoas de todos os lugares do mundo foram conhecer o movimento. No começo, as reuniões na Rua Azuza aconteciam informalmente, eram apenas alguns fiéis que se reuniam em um velho galpão para orar e compartilhar suas experiências, liderados por William Seymour (1870-1922). Rapidamente, grupos semelhantes foram formados em muitos lugares dos EUA, mas, com o rápido crescimento do movimento, o nível de organização também cresceu até o grupo se denominar Missão da Fé Apostólica da Rua Azuza. Alguns fiéis não concordaram com a denominação do grupo.

Portugal
Em Portugal a história dessa denominação pentecostal é contada a partir do ano de 1913. Foram os missionários portugueses emigrados do Brasil José Plácido da Costa (1913) e José de Matos Caravela (1921) que deram início às ações que resultaram na fundação das Assembleias de Deus em Portugal.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos surgiram várias congregações pentecostais independentes, desde o avivamento da rua Azuza, em 1906. Buscando unidade, comunhão entre si, trabalho missionário e organização legal, alguns líderes convocaram uma Convenção em Hot Springs, Arkansas, em 1914. Como resultado, houve a adesão de quase 500 ministros e a criação do General Council of the Assemblies of God (Concílio Geral das Assembléias de Deus), mais tarde sediado em Springfield, Missouri. Essa igreja possui, hoje, cerca de 2 milhões de membros e envia missionários a vários países do mundo. John Ashcroft, procurador-geral dos EUA durante o primeiro mandato de George W. Bush, é membro dessa denominação.
Reino Unido e Irlanda
Organizada em 1924, a Assemblies of God in Great Britain and Ireland cresceu sob a influência do pastor Donald Gee. Reúne hoje cerca de 600 igrejas locais e possui uma rede de missionários atuando em vários continentes. Uma característica da AGGBI é a prática da Santa Ceia semanalmente.

ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ARARANGUÁ

A Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Araranguá/SC teve como fundador o Pastor Orlando Brasil, dando inicio aos trabalhos no ano de 1949, sendo que os primeiros cultos foram realizados no bairro Coloninha. Nesse mesmo ano foi adquirido um terreno na Avenida 7 de Setembro, 2552, bairro Vila São José, e efetivado o trabalho neste endereço, onde se encontra a atual sede.
Segundo Santos (1996, p. 112), “Deonel Costa foi o primeiro crente da Assembléia de Deus, resultado de um culto evangelístico realizado no bairro Coloninha”, e os primeiros convertidos foram Deonel de Souza, Nascimento de Souza, Serafim da Silva, Angelino Rosa, Maria Elias, Maria Brasil, Maria do Canto e Odorico do Canto.
Consultando os registros históricos da igreja, encontramos um datado de 10 de julho de 1962, mostrando como Pastor-Presidente o Pr. Henrique Alteruthemeier. Presidiram a Igreja Evangélica Assembléia de Deus os Pastores Antonio Ribeiro, Valdumiro Souza, Adalberto Cardoso, Sebastião S. Francisco, Antonio J. De Bem, Valdumiro Silva, Antonio Nemer Bordin, e Nelson Miranda. Atualmente, a presidência da igreja é exercida pelo Pr. Alessio Marques.
A Igreja de Araranguá/SC conta hoje com 24 congregações distribuídas pelo município, contando com departamentos de crianças, jovens, música, círculo de oração, escola bíblica dominical, grupo de casais e discipulado.
A Igreja Evangélica Assembléia de Deus tem desenvolvido um trabalho social marcante para toda a região. Através da Associação Beneficente Ebenézer, tem mantido a Residência Terapêutica Casa da Esperança (atendimento a pessoas com necessidade de reinserção social), o Programa Alimentando o Corpo e a Alma (socorro imediato a necessitados de alimento, vestes, cobertores, medicamentos, etc.) e o programa Mãos que Criam (oficinas de artesanato).

O ATO DE APRENDER ENSINANDO: O que é um currículo de Escola Dominical

O ATO DE APRENDER ENSINANDO: O que é um currículo de Escola Dominical: "É um conjunto de dados relativos à aprendizagem bíblico-cristã, organizado para orientar as atividades da Escola Dominical, as formas de exe..."

OS 4 PILARES DA EDUCAÇÃO

Os Quatro Pilares da Educação (*)

Jacques Delors


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Aprender a conhecer

Aprender a fazer

Da noção de qualificação à noção de competência

A "desmaterialização" do trabalho e a importância dos serviços entre as atividades assalariadas

O trabalho na economia informal

Aprender a viver juntos, aprender a conviver com os outros

A descoberta do outro

Tender para objetivos comuns

Aprender a ser

Pistas e recomendações

NOTAS



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Dado que oferecerá meios, nunca antes disponíveis, para circulação e armazenamento de informações e para a comunicação, o próximo século submeterá a educação a uma dura obrigação que pode parecer, à primeira vista, quase contraditória. A educação deve transmitir, de fato, de forma maciça e eficaz, cada vez mais saberes e saber-fazer evolutivos, adaptados à civilização cognitiva, pois são as bases das competências do futuro. Simultaneamente, compete-lhe encontrar e assinalar as referências que impeçam as pessoas de ficarem submergidas nas ondas de informações, mais ou menos efêmeras, que invadem os espaços públicos e privados e as levem a orientar-se para projetos de desenvolvimento individuais e coletivos. À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permita navegar através dele.

Nessa visão prospectiva, uma resposta puramente quantitativa à necessidade insaciável a educação - uma bagagem escolar cada vez mais pesada - já não é possível nem mesmo adequada. Não basta, de fato, que cada um acumule no começo da vida uma determinada quantidade de conhecimentos de que possa abastecer-se indefinidamente. É, antes, necessário estar à altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões de atualizar, aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, e de se adaptar a um mundo de mudanças.

Para poder dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. É claro que estas quatro vias do saber constituem apenas uma, dado que existem entre elas múltiplos pontos de contato, de relacionamento e de permuta.

Mas, em regra geral, o ensino formal orienta-se, essencialmente, se não exclusivamente, para o aprender a conhecer e, em menor escala, para o aprender a fazer. As duas outras aprendizagens dependem , a maior parte das vezes, de circunstâncias aleatórias quando não são tidas, de algum modo, como prolongamento natural das duas primeiras. Ora, a Comissão pensa que cada um dos "quatro pilares do conhecimento" deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade.

Desde o início de seus trabalhos que os membros da Comissão compreenderam que seria indispensável, para enfrentar os desafios do próximo século, assinalar novos objetivos à educação e, portanto, mudar a idéia que se tem da sua utilidade. Uma nova concepção ampliada de educação devia fazer com que todos pudessem descobrir, reanimar e fortalecer o seu potencial criativo - revelar o tesouro escondido em cada um de nós. Isto supõe que se ultrapasse a visão puramente instrumental da educação, considerada como a via obrigatória para obter certos resultados (saber fazer, aquisição de capacidades diversas, fins de ordens econômicas), e se passe a considerá-la em toda sua plenitude: realização da pessoa que, na sua totalidade aprende a ser.



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Aprender a conhecer


Este tipo de aprendizagem que visa nem tanto a aquisição de um repertório de saberes codificados, mas antes o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento pode ser considerado, simultaneamente, como um meio e uma finalidade da vida humana. Meio, porque se pretende que cada um aprenda a compreender o mundo que o rodeia, pelo menos na medida em que isso lhe é necessário para viver dignamente, para desenvolver as suas capacidades profissionais, para comunicar. Finalidade, porque seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir. Apesar dos estudos sem utilidade imediata estarem desaparecendo, tal a importância dada atualmente aos saberes utilitários, a tendência para prolongar a escolaridade e o tempo livre deveria levar os adultos a apreciar cada vez mais , as alegrias do conhecimento e da pesquisa individual. O aumento dos saberes, que permite compreender melhor o ambiente sob os seus diversos aspectos, favorece o despertar da curiosidade intelectual, estimula o sentido crítico e permite compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Deste ponto de vista, há que repeti-lo, é essencial que cada criança, esteja onde estiver, possa ter acesso, de forma adequada, às metodologias científicas de modo a tornar-se para toda a vida "amiga da ciência"[1]. Em nível do ensino secundário e superior, a formação inicial deve fornecer a todos os alunos instrumentos, conceitos e referências resultantes dos avanços das ciências e dos paradigmas do nosso tempo.

Contudo, como o conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar conhecer tudo e, depois do ensino básico, a omnidisciplinaridade é um engodo. A especialização, porém, mesmo para futuros pesquisadores, não deve excluir a cultura geral. "Um espírito verdadeiramente formado, hoje em dia tem necessidade de uma cultura geral vasta e da possibilidade de trabalhar em profundidade determinado número de assuntos. Deve-se, do princípio ao fim do ensino, cultivar simultaneamente, estas duas tendências"[2]. A cultura geral, enquanto abertura de outras linguagens e outros conhecimentos permite, antes de tudo, comunicar-se. Fechado na sua própria ciência, o especialista corre o risco de se desinteressar pelo o que fazem os outros. Sentirá dificuldade em cooperar, quaisquer que sejam as circunstâncias. Por outro lado, a formação cultural, cimento das sociedades no tempo e no espaço, implica a abertura a outros campos do conhecimento, e deste modo, podem operar-se fecundas sinergias entre as disciplinas. Especialmente em matéria de pesquisa, determinados avanços do conhecimento dão-se nos pontos de interseção das diversas áreas disciplinares.

Aprender para conhecer supõe, antes de tudo, aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento. Desde a infância, sobretudo nas sociedades dominadas pela imagem televisiva, o jovem deve aprender a prestar atenção às coisas e às pessoas. A sucessão muito rápida de informações mediatizadas, o "zapping" tão freqüente, prejudicam de fato o processo de descoberta, que implica duração e aprofundamento de apreensão. Esta aprendizagem da atenção pode revestir formas diversas e tirar partido de várias ocasiões da vida (jogos, estágios em empresas, viagens, trabalhos práticos de ciências...).

Por outro lado o exercício da memória é um antídoto necessário contra a submersão pelas informações instantâneas difundidas pelos meios de comunicação social. Seria perigoso imaginar que a memória pode vir a tornar-se inútil, devido a enorme capacidade de armazenamento e difusão das informações de que dispomos daqui em diante. É preciso ser, sem dúvida, seletivo na escolha dos dados a aprender "de cor" mas, propriamente, a faculdade humana de memorização associativa, que não é redutível a um automatismo, deve ser cultivada cuidadosamente. Todos os especialistas concordam em que a memória deve ser treinada desde a infância, e que é errado suprimir da prática escolar certos exercícios tradicionais, considerados como fastidiosos.

Finalmente, o exercício do pensamento ao qual a criança é iniciada, em primeiro lugar, pelos pais e depois pelos professores, deve comportar avanços e recuos entre o concreto e o abstrato. Também se devem combinar, tanto no ensino como na pesquisa dois métodos apresentados, muitas vezes, como antagônicos: o método dedutivo por um lado e o indutivo por outro. De acordo com as disciplinas ensinadas, um pode ser mais pertinente do que o outro, mas na maior parte das vezes o encadeamento do pensamento necessita da combinação dos dois.

O processo de aprendizagem do conhecimento nunca está acabado, e pode enriquecer-se com qualquer experiência. Neste sentido, liga-se cada vez mais à experiência do trabalho, à medida que este se torna menos rotineiro. A educação primária pode ser considerada bem sucedida se conseguir transmitir às pessoas o impulso e as bases que façam com que continuem a aprender ao longo de toda a vida, no trabalho, mas também fora dele.



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Aprender a fazer


Aprender a conhecer e aprender a fazer são, em larga medida, indissociáveis. Mas a segunda aprendizagem esta mais estreitamente ligada à questão da formação profissional: como ensinar o aluno a pôr em pratica os seus conhecimentos e, também, como adaptar a educação ao trabalho futuro quando não se pode prever qual será a sua evolução? É a esta última questão que a Comissão tentará dar resposta mais particularmente.

Convém distinguir, a este propósito, o caso das economias industriais onde domina, o trabalho assalariado do das outras economias onde domina, ainda em grande escala, o trabalho independente ou informal. De fato, nas sociedades assalariadas que se desenvolveram ao longo do século XX, a partir do modelo industrial, a substituição do trabalho humano pelas máquinas tornou-se cada vez mais imaterial e acentuou o caráter cognitivo das tarefas, mesmo nas indústria, assim como a importância dos serviços na atividade econômica. O futuro dessas economias depende, aliás, da sua capacidade de transformar o progresso dos conhecimentos em inovações geradoras de novas empresas e de novos empregos. Aprender a fazer não pode, pois, continuar a ter o significado simples de preparar alguém para uma tarefa uma tarefa material bem determinada, para fazê-lo fabricar no fabrico de alguma coisa. Como conseqüência, as aprendizagens devem evoluir e não podem mais serem consideradas como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, embora estas continuem a ter um valor formativo que não é de desprezar.



Da noção de qualificação à noção de competência

Na indústria especialmente para operadores e os técnicos, o domínio do cognitivo e do informativo nos sistemas de produção, torna um pouco obsoleta a noção de qualificação profissional e leva a que se dê muita importância à competência pessoal. O progresso técnico modifica, inevitavelmente, as qualificações exigidas pelos novos processos de produção. As tarefas puramente físicas são substituídas por tarefas de produção mais intelectuais, mais mentais, como o comando de máquinas, a sua manutenção e vigilância, ou por tarefas de concepção, de estudo, de organização à medida que as máquinas se tornam, também, mais "inteligentes" e que trabalho se "desmaterializa".

Este aumento de exigências de matéria de qualificação, em todos os níveis, têm varias origens. No que se diz respeito ao pessoal de execução, a justa posição de trabalhos prescritos e parcelados deu lugar à organização em "coletivos de trabalho" ou "grupos de projeto", a exemplo do que se faz nas empresas japonesas: uma espécie de taylorismo ao contrário. Por outro lado a indiferenciação entre trabalhadores sucede a personalização das tarefas. Os empregadores substituem, cada vez mais, a exigência de uma qualificação ainda muito ligada, de seu ver, à idéia de competência material, pela exigência de uma competência que se apresenta como uma espécie de coquetel individual, combinando a qualificação, em sentido estrito, adquirida pela formação técnica e profissional, o comportamento social, a aptidão para o trabalho em equipe,a capacidade de iniciativa, o gosto pelo risco.

Se juntarmos a essas novas exigências a busca de um compromisso pessoal do trabalhador, considerando como agente de mudança, torna-se evidente que as qualidades muito subjetivas, inatas ou adquiridas, muitas vezes denominadas "saber ser" pelos dirigentes empresariais, se juntam ao saber e ao saber fazer para compor a competência exigida - o que mostra bem a ligação que a educação deve manter, como aliás sublinhou a Comissão, entre os diversos aspectos da aprendizagem. Qualidades como a capacidade de comunicar, de trabalhar com os outros, de gerir e resolver conflitos, tornam-se cada vez mais importantes. E esta tendência torna-se ainda mais forte, devido ao desenvolvimento do setor de serviços.



A "desmaterialização" do trabalho e a importância dos serviços entre as atividades assalariadas

As conseqüências sobre a aprendizagem da "desmaterialização" das economias avançadas são particularmente impressionantes se se observar a evolução quantitativa e qualitativa dos serviços. Este setor, muito diversificado, define-se sobre tudo pela negativa, não são nem industriais nem agrícola e que, apesar da sua diversidade, têm em comum o fato de não produzirem um bem material.

Muitos serviços definem-se, sobretudo, em função da relação interpessoal a que dão origem. Podem encontrar-se exemplos disso tanto no setor mercantil que prolifera, alimentando-se da complexidade crescente das economias (especialidades muito variadas, serviços de acompanhamento e de aconselhamento tecnológico, serviços financeiros, contabilísticos ou de gestão), como no setor não comercial mais tradicional (serviços sociais, ensino, saúde, etc.). Em ambos os casos, as atividades de informação e comunicação são primordiais; dá-se prioridade à coleta e tratamento personalizado de informações específicas para determinado projeto. Neste tipo de serviços, a qualidade de relação entre prestador e usuário depende, também muito, deste último. Compreende-se, pois, que o trabalho em questão já não possa ser feito da mesma maneira que quando se trata de trabalhar a terra ou de fabricar um tecido. A relação com a matéria e a técnica deve ser completada com aptidão pra as relações interpessoais. O desenvolvimento dos serviços exige, pois, cultivar qualidades humanas que a formações tradicionais não transmitem, necessariamente e que correspondem à capacidade de estabelecer relações estáveis e eficazes entre as pessoas.

Finalmente é provável que nas organizações ultratecnicistas do futuro os déficits relacionais possam criar graves disfunções exigindo qualificações de novo tipo, com base mais comportamental do que intelectual. O que pode ser uma oportunidade para os não diplomados, ou com deficiente preparação em nível superior. A intuição, o jeito, a capacidade de julgar, a capacidade de manter unida uma equipe não são de fato qualidades, necessariamente, reservadas as pessoas com altos estudos. Como e onde ensinar estas qualidades mais ou menos inatas? Não se podem deduzir simplesmente os conteúdos de formação, das capacidades ou aptidões requeridas. O mesmo problema põe-se, também, quanto à formação profissional, nos países em desenvolvimento.



O trabalho na economia formal

Nas economias em desenvolvimento, onde a atividade assalariada não é dominante, a natureza do trabalho é muito diferente. Em muitos países da África subsaariana e alguns países da América Latina e da Ásia, efetivamente, só uma pequena parte da população tem emprego e recebe salário, pois a grande maioria participa na economia nacional de subsistência. Não existe, rigorosamente falando, referencial de emprego; as competências são, muitas vezes, de tipo tradicional. Por outro lado, a aprendizagem não se destina, apenas, a um só trabalho mas tem como objetivo mais amplo preparar para uma participação formal ou informal no desenvolvimento. Trata-se, freqüentemente, mais de uma qualificação social do que uma qualificação profissional.

Noutros países em desenvolvimento existe, ao lado da agricultura e de um reduzido setor formal, um setor de economia ao mesmo tempo moderno e informal, por vezes bastante dinâmico, à base de artesanato, de comercio e de finanças que revela a existência de uma capacidade empreendedora bem adaptada às condições locais.

Em ambos os casos, após numerosas pesquisas levadas a cabo em países em desenvolvimento, apercebemos-nos que encaram o futuro como estando estreitamente ligado à aquisição da cultura científica que lhes dará acesso à tecnologia moderna, sem negligenciar com isso as capacidades específicas de inovação e criação ligadas ao contexto local.

Existe uma questão comum aos países desenvolvidos e em desenvolvimento: como aprender a comportar-se, eficazmente, numa situação de incerteza, como participar na criação do futuro?



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Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros


Sem dúvida, esta aprendizagem representa, hoje em dia, um dos maiores desafios da educação. O mundo atual é, muitas vezes, um mundo de violência que se opõe à esperança posta por alguns no progresso da humanidade. A história humana sempre foi conflituosa, mas há elementos novos que acentuam o problema e, especialmente, o extraordinário potencial de autodestruição criado pela humanidade no decorrer do século XX. A opinião pública, através dos meios de comunicação social, torna-se observadora impotente e até refém dos que criam ou mantém conflitos. Até agora, a educação não pôde fazer grande coisa para modificar esta situação real. Poderemos conceber uma educação capaz de evitar os conflitos, ou de os resolver de maneira pacífica, desenvolvendo o conhecimento dos outros, das suas culturas, da sua espiritualidade?

É de louvar a idéia de ensinar a não-violência na escola, mesmo que apenas constitua um instrumento, entre outros, para lutar contra os preconceitos geradores de conflitos. A tarefa é árdua porque, muito naturalmente, os seres humanos têm tendência a supervalorizar as suas qualidades e as do grupo que a pertencem,e a alimentar preconceitos desfavoráveis em relação aos outros. Por outro lado, o clima geral de concorrência que caracteriza, atualmente, a atividade econômica no interior de cada país, e sobretudo em nível internacional, têm a tendência de dar prioridade ao espírito de competição e ao sucesso individual. De fato, esta competição resulta, atualmente em uma guerra econômica implacável e numa tensão entre os mais favorecidos e os pobres, que divide as nações do mundo e exacerba as rivalidades históricas. É de lamentar que a educação contribua, por vezes, para alimentar este clima, devido a uma má interpretação da idéia de emulação.

Que fazer para mudar a situação? A experiência mostra que, para reduzir o risco, não basta pôr em contato e em comunicação membros de grupos de diferentes (através de escolas comuns a várias etnias ou religiões, por exemplo). Se, no seu espaço comum, estes diferentes grupos já entram em competição ou se o seu estatuto é desigual, um contato deste gênero pode, pelo contrário, agravar ainda mais as tensões latentes e degenerar em conflitos. Pelo contrário, se este contato se fizer num contexto igualitário, e se existirem objetivos e projetos em comuns, os preconceitos e a hostilidade latente podem desaparecer e dar lugar a uma cooperação mais serena e até amizade.

Parece, pois, que a educação deve utilizar duas vias complementares.Num primeiro nível, a descoberta progressiva do outro. Num segundo nível, e ao longo de toda vida, a participação em projetos comuns, que parece ser um método eficaz para evitar ou resolver conflitos latentes.



A descoberta do outro

A educação tem por missão, por um lado, transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro, levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos os seres humanos do planeta. Desde tenra idade a escola deve, pois, aproveitar todas as ocasiões para esta dupla aprendizagem. Algumas disciplinas estão mais adaptadas a este fim, em particular a geografia humana a partir do ensino básico e as línguas e literaturas estrangeiras mais tarde.

Passando à descoberta do outro, necessariamente, pela descoberta de si mesmo, e por dar à criança e ao adolescente uma visão ajustada do mundo, a educação, seja ela dada pela família, pela comunidade ou pela a escola, deve antes de mais ajudá-los a descobrir a si mesmos. Só então poderão, verdadeiramente, pôr-se no lugar dos outros e compreender as suas reações. Desenvolver esta atitude de empatia, na escola é muito útil para os comportamentos sociais ao longo de toda a vida. Ensinando, por exemplo, aos jovens a adotar a perspectiva de outros grupos étnicos ou religiosos podem evitar incompreensões geradoras de ódio e violência entre adultos. Assim, o ensino das histórias das religiões ou dos costumes pode servir de referência útil para futuros comportamentos[3].

Por fim os métodos de estudo não devem ir contra este reconhecimento do outro. Os professores que, por dogmatismo, matam a curiosidade ou o espírito crítico dos seus alunos, em vez de o desenvolver, podem ser mais prejudiciais do que úteis. Esquecendo que funcionam como modelos, como esta sua atitude, arriscam-se a enfraquecer por toda vida nos alunos a capacidade de abertura à alteridade e de enfrentar as inevitáveis tensões entre pessoas, grupos e nações. O confronto através do diálogo e da troca de argumentos é um dos instrumentos indispensáveis à educação do século XXI.



Tender para objetivos comuns

Quando se trabalha em conjunto sobre projetos motivadores e fora do habitual, as diferenças e até os conflitos inter-individuais tendem a reduzir-se, chegando a desaparecer em alguns casos. Uma nova forma de identificação nasce destes projetos que fazem com que ultrapassem as rotinas individuais, que valorizam aquilo que é comum e não as diferenças. Graças a prática do desporto, por exemplo, quantas tensões entre classes sociais ou nacionalidades se transformaram, afinal, em solidariedade através de experiência e do prazer do esforço comum!

A educação formal deve, pois, reservar tempo e ocasiões suficientes em seus programas para iniciar os jovens em projetos de cooperação, logo desde da infância, no campo das atividades desportivas e culturais, evidentemente, mas também estimulando a sua participação em atividades sociais: renovação de bairros, ajuda aos mais desfavorecidos, ações humanitárias, serviços de solidariedade entre gerações... As outras organizações educativas e associações devem, neste campo, continuar o trabalho iniciado pela escola. Por outro lado, na prática letiva diária, a participação de professores e alunos em projetos comuns podem dar origem à aprendizagem de métodos de resolução de conflitos e constituir uma referência para a vida futura dos alunos, enriquecendo a relação professor/alunos.



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Aprender a ser


Desde a sua primeira reunião, a Comissão reafirmou, energicamente, um princípio fundamental: a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa - espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Todo ser humano deve ser preparado, especialmente graças à educação que recebe na juventude, para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.

O relatório Aprender a ser (1972) exprimia, no preâmbulo, o temor da desumanização do mundo relacionada com a evolução técnica[4]. A evolução das sociedades desde então e, sobretudo, o enorme desenvolvimento do poder mediático veio acentuar este temor e tornar mais legítima ainda a injunção que lhe serve de fundamento. É possível que no século XXI estes fenômenos adquiram ainda mais amplitude. Mais do que preparar as crianças para uma dada sociedade, o problema será, então, fornecer-lhes constantemente forças e referências intelectuais que lhes permitam compreender o mundo que as rodeia e comportar-se nele como autores responsáveis e justos. Mais do que nunca a educação parece ter, como papel essencial, conferir a todos seres humanos a liberdade de pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação de que necessitam para desenvolver seus talentos e permanecerem, tanto quanto possível, donos do seu próprio destino.

Este imperativo não é apenas a natureza individualista: a experiência recente mostra que o que poderia aparecer, somente, como uma forma de defesa do indivíduo perante um sistema alienante ou tido como hostil, é também por vezes, a melhor oportunidade de progresso para as sociedades. A diversidade das personalidades, a autonomia e o espírito de iniciativa, até mesmo o gosto pela provocação, são os suportes da criatividade e da inovação. Para reduzir a violência ou lutar contra os diferentes flagelos que afetam a sociedade os métodos inéditos retirados de experiências no terreno já deram prova da sua eficácia.

Num mundo em mudança, de que um dos principais motores parece ser a inovação tanto social como econômica, deve ser dada a importância especial a imaginação e à criatividade; claras manifestações da liberdade humana elas podem vir a ser ameaçadas por uma certa estandardização dos comportamentos individuais. O século XXI necessita desta diversidade de talentos e de personalidades, mas ainda de pessoas excepcionais, igualmente essenciais em qualquer civilização. Convém, pois, oferecer às crianças e aos jovens todas as ocasiões possíveis de descoberta e experimentação - estética, artística, desportiva, científica, cultural e social -, que venham completar a apresentação atraente daquilo que, nestes domínios, foram capazes de criar as gerações que os procederam ou suas ontemporâneas. Na escola, a arte e a poesia deveriam ocupar um lugar mais importante do que aquele que lhes é concedido, em muitos países, por um ensino tornado mais utilitarista do que cultural. A preocupação em desenvolver a imaginação e a criatividade deveria, também, revalorizar a cultura oral e os conhecimentos retirados da experiência da criança ou do adulto.

Assim a Comissão adere plenamente ao postulado do relatório Aprender a ser. "O desenvolvimento tem por objeto a realização completa do homem, em volta a sua riqueza e na complexidade das suas expressões e dos seus compromissos: indivíduo, membro de uma família e de uma coletividade, cidadão e produtor, inventor de técnicas e criador de sonhos"[5]. Este desenvolvimento do ser humano, que se desenrola desde o nascimento até à morte, é um processo dialético que começa pelo conhecimento de si mesmo para se abrir, em seguida, à relação com o outro. Neste sentido, a educação é antes de mais nada uma viagem interior, cujas as etapas correspondem às da maturação contínua da personalidade. Na hipótese de uma experiência profissional de sucesso, a educação como meio para tal realização é, ao mesmo tempo, um processo individualizado e uma construção social interativa.

É escusado dizer que os quatro pilares da educação, acabados de escrever, não se apóiam, exclusivamente, numa fase da vida ou num único lugar. Como se verá no capítulo seguinte, os tempos e as áreas da educação devem ser repensados, completar-se e interpenetrar-se de maneira a que cada pessoa, ao longo de toda a sua vida, possa tirar o melhor partido de um ambiente educativo em constante ampliação.

Os propósitos dos Dons Espirituais

Texto Bíblico: 1 Coríntios 12.1-11

Introdução
I. Os Dons Espirituais
II. Os Dons do Espírito Santos e a Espiritualidade
III. Os propósitos dos Dons Espirituais

Conclusão

A IGREJA MEDIANTE A EXPRESSÃO DOS DONS

Por David Lim

Os pensamentos mais profundos de Paulo estão registrados nas suas epístolas às igrejas em Roma, Corinto e Éfeso. Estas igrejas eram instrumentos da estratégia missionária de Paulo. Romanos 12, 1 Coríntios 12 e 13 e Efésios 4 foram escritas a partir do mesmo esboço básico. Embora fossem igrejas diferentes, são enfatizados os mesmos princípios. Cada texto serve para lançar luz sobre os demais. Paulo fala do nosso papel no exercício dos dons, do exemplo da unidade e diversidade que a Trindade oferece, da unidade e diversidade no corpo de Cristo, do relacionamento ético – tudo à luz do último juízo de Cristo.

O contexto dessas passagens paralelas é a adoração. Depois de uma exposição das grandes doutrinas da fé (Rm 1 – 11), Paulo ensina que o modo apropriado de corresponder a elas é mediante uma vida de adoração (Rm 12 – 16). Os capítulos 11 a 14 de 1 Coríntios também se referem à adoração.

Os capítulos 1 a 3 de Efésios apresentam uma adoração em êxtase. Efésios 4 revela a Igreja como uma escola de adoração, onde aprendemos a refletir o Mestre supremo. Paulo considera os seus convertidos apresentados em adoração viva diante de Deus (Rm 12.1,2; 2 Co 4.14; Ef 5.27; Cl 1.22,28). Conhecer a doutrina ou corrigir as mentiras não basta. A totalidade da nossa vida deve louvar a Deus. A adoração está no âmago do crescimento e reavivamento da igreja.
Natureza Encarnacional dos Dons

Os crentes desempenham um papel vital no ministério dos dons. Romanos 12.1-3 nos diz para apresentarmos nosso corpo e mente como adoração espiritual e que testemos e aprovemos o que for a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Semelhantemente, 1 Coríntios 12.1-3 nos adverte a não perdermos o controle do corpo e a não sermos enganados pela falsa doutrina, mas deixar Jesus ser senhor (grifo nosso). E Efésios 4.1-3 nos recomenda um viver digno da vocação divina, tomar a atitude correta e manter a unidade do Espírito.

Nosso corpo é o templo do Espírito Santo e, portanto, deve estar envolvido na adoração. Muitas religiões pagãs ensinam um dualismo entre o corpo e o espírito. Para elas, o corpo é mau, uma prisão, ao passo que o espírito é bom e precisa ser liberto. Essa opinião era comum no pensamento grego.

Paulo conclama os coríntios a não se deixarem influenciar pelo passado pagão. Antes, perdiam o controle; como consequencia, podiam dizer qualquer coisa e alegar que ela provinha do Espírito de Deus. O contexto bíblico dos dons não indica nenhuma perda de controle. Pelo contrário, à medida que o Espírito opera através de nós, temos mais controle do que nunca. Entregamos nosso corpo e mente a Deus como instrumentos a seu serviço. Oferecemos-lhe a mente transformada e a colocamos debaixo do senhorio de Cristo, num espírito meigo e disciplinado, para deixar Deus operar através de nós (grifo nosso). Efésios 4.1-3 diz-nos que as atitudes certas levam o ministério eficaz. Por isso, o corpo, a mente e as atitudes ficam sendo instrumentos para a glória de Deus.

[...] Os dons são encarnacionais. Isto é, Deus opera através dos seres humanos. Os crentes submetem a Deus sua mente, coração, alma e forças. Consciente e deliberadamente, entregam tudo a Ele. O Espírito, então, os capacita de modo sobrenatural a ministrar acima das suas capacidades humanas e, ao mesmo tempo, a expressar cada dom através de sua experiência de vida, caráter, personalidade e vocabulário. Os dons manifestos precisam ser avaliados. Isto não diminui em nada a sua eficácia, pelo contrário, dá à congregação a oportunidade de testar, pela Bíblia, sua veracidade e valor para edificação.

O princípio encarnacional é visto na revelação de Deus à raça humana. Jesus é Emanuel, Deus conosco (plenamente Deus e plenamente humano). A Bíblia é ao mesmo tempo um livro divino e um livro humano. É divina, inspirada por Deus, autorizadora e inerrante. É humana, pois reflete os antecedentes, situações vivenciais, personalidades e ministérios dos escritores. A Igreja é uma instituição tanto divina quanto humana. Deus estabeleceu a Igreja, pois de outra forma ela nem existiria. Apesar disso, sabemos que a Igreja é bastante humana. Deus opera através de vaso de barro (2 Co 4.7). O mistério que permaneceu oculto através das gerações e agora foi revelado aos gentios é “Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1.27).

Não precisamos ter medo. O que Deus ministra através de sua vida, ministério e personalidade talvez seja diferente do que Ele ministra através dos outros. Não devemos pensar que estamos garantindo a perfeição quando temos um dom espiritual. Isto pode ser avaliado por outras pessoas, com amor cristão (grifo nosso). Basta sermos vasos submissos, buscando edificar o corpo de Cristo. Ao invés de focalizarmos a nossa atenção na dúvida – se um dom é totalmente de Deus – façamos a pergunta mais vital: Como posso melhor atender as necessidades do próximo e alcançar os pecadores para Cristo? Somente a compreensão desse princípio deixará a Igreja livre para manifestar os dons.

Texto extraído da obra “Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, editada pela CPAD.

O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO CAPACITA-NOS A FAZER A OBRA DE DEUS

Texto Bíblico: Lucas 24.46-49; Atos 1.4-8

INTRODUÇÃO
I. O RELACIONAMENTO DO ESPÍRITO SANTO COM A HUMANIDADE
II. O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE
III. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO CAPACITA-NOS A FAZER A OBRA DE DEUS
CONCLUSÃO

Prezado professor,

A Paz do Senhor!

Nesta semana estudaremos a lição 4 cujo título é “Espírito Santo - Agente Capacitador da Obra de Deus”. Ela está baseada em Lucas 24.46-49 e Atos 1.4-8 e, também, está dividida em três tópicos: 1) O Relacionamento do Espírito Santo com a Humanidade; 2) O Espírito Santo na vida do crente; 3) O Batismo com o Espírito Santo capacita-nos a fazer a obra de Deus.
Professor, para introduzir o tópico II da lição é importante refletir que a renovação do Espírito Santo é necessária em nossas vidas. Às vezes, pela rotina da vida, não percebemos as implicações espirituais de se ter um relacionamento diário com o Espírito Santo. Conscientizemo-nos da necessidade de uma renovação diária em nossas vidas espirituais. No entanto, devemos saber que:
1. A renovação é diária. O nosso corpo precisa diariamente de um renovo. Este exemplo denota a necessidade da vida espiritual ser conservada periodicamente. O cristão é responsável pela saúde espiritual, assim como o indivíduo é com a sua saúde física (2 Co 4.16).
2. A renovação é consciente e desejada. Precisamos, diariamente, fazer o seguinte questionamento: “Como a minha vida espiritual está?” (1 Co 11.28a). Esse tipo de indagação reflete uma vida cheia do Espírito Santo.
3. A renovação denota a ação do Espírito Santo. A renovação do Espírito Santo mantém o crente afastado das práticas que não glorificam a Deus. Trás aprofundamento na Palavra, renovando-o com poder e tornando-o sensível à direção do Santo Espírito (Is 30.21; At 16.6,7; 10.19).

Que o Espírito Santo possa renovar a sua vida, as suas forças e o seu interior. Tenha uma boa aula e Deus o abençoe!

O que não é o batismo com o Espírito Santo

Texto Bíblico: Atos 2.1-4,7,8

INTRODUÇÃO
I. O que não é o batismo com o Espírito Santo
II. O que é o Batismo com o Espírito Santo
III. A Experiência de Atos 2

CONCLUSÃO

O PROPÓSITO DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

A derradeira questão relacionada à ideia do batismo no Espírito Santo é o propósito da experiência. Qualquer consideração do assunto deve indicar a razão dessa obra especial e a necessidade que visa cumprir.

Realmente, muitos cristãos não percebem nenhum propósito especial relacionado ao batismo no Espírito Santo, como obra distinta dos demais aspectos da conversão-iniciação. Bruner escreve: “O poder do batismo no Espírito Santo é, em primeiro lugar, um poder que nos une a Cristo”. Segundo Hoekema, o batismo no Espírito Santo simplesmente “significa a outorga do Espírito visando a salvação, às pessoas que não eram crentes no sentido cristão anterior a essa outorga”. Não há “prova bíblica em favor do argumento de que o falar em outras línguas é uma fonte especial de poder espiritual”, conclui Hoekema.

Dunn chega à mesma conclusão: “O batismo no Espírito... está primariamente introdutório”. Concorda que é “somente de modo secundário uma experiência para revestir de poder”. Segundo parece, para Dunn e os demais que adotam a sua posição, não sendo o batismo no Espírito Santo distinto da conversão, nenhum propósito há que não possa ser atribuído a qualquer crente, posto que o Espírito habita em todos os crentes.

Já há muito tempo os pentecostais reconhecem a posição teológica acima como resultante de uma Igreja subdesenvolvida, na qual falta a qualidade dinâmica, experimental e capacitadora da vida cristã. J. R. Willians escreve: “Além de estar nascido no Espírito, que é o modo de começar a vida nova, também há a necessidade de ser [o crente] batizado no Espírito Santo, visando transbordar dessa vida no ministério próximo”.
Fee, semelhantemente, considera que “a profunda insatisfação com a vida em Cristo sem a vida no Espírito” é exatamente o pano de fundo histórico do Movimento Pentecostal. Desde o início do século XX até o presente, os pentecostais têm acreditado que a plena dinâmica do revestimento de poder pelo Espírito vem somente com a experiência especial e distintiva do batismo no Espírito Santo. Quando essa experiência deixa de ser normal na Igreja, esta fica destituída da realidade da dimensão poderosa da vida no Espírito.

Por isso os pentecostais acreditam que a experiência distintiva do batismo no Espírito Santo, tal como Lucas a descreve, é crucial para a Igreja contemporânea. Stronstad diz que as implicações da teologia de Lucas são claras: “Já que o dom do Espírito era carismático ou vocacional para Jesus e a Igreja Primitiva, assim também deve ter uma dimensão vocacional na experiência do povo de Deus hoje”. Por quê? Porque a Igreja hoje, da mesma forma que a Igreja em Atos dos Apóstolos, precisa do poder dinâmico do Espírito para evangelizar o mundo de modo eficaz e edificar o corpo de Cristo. O Espírito veio no dia de Pentecostes porque os seguidores de Jesus “precisavam de um batismo no Espírito que revestisse de poder o seu testemunho, de tal maneira que outros pudessem também entrar na vida e na salvação”. E, por ter vindo no dia de Pentecostes, o Espírito volta repetidas vezes, visando o mesmo propósito.

Segundo os pentecostais, o propósito dessa experiência é o elemento final e mais importante, que torna o batismo no Espírito Santo separável e distinto da regeneração. J. R. Willians comenta: “[Os pentecostais] insistem que além da salvação – e, visando uma razão inteiramente diferente – há outra ação do Espírito Santo que equipa o crente para um serviço adicional”.
A convicção, justificação, a regeneração e a santificação são obras importantes do Espírito. Mas há “outro modo de operação, sua obra energizadora”, que é diferente, mas igualmente importante. Myer Pearlman declara: “A característica principal dessa promessa é o poder para o serviço, e não a regeneração para a vida eterna”. O batismo no Espírito é “distinto da conversão”, diz Robert Menzies, porque “desencadeia uma nova dimensão do poder do Espírito: é um revestimento de poder para o serviço”.

[...] Concluindo, o propósito do batismo no Espírito Santo – a dimensão contínua da vida revestida pelo poder do Espírito – torna a experiência suficientemente importante para ser conhecida, compreendida e compartilhada. Não seja o falar em línguas o propósito ulterior ou a razão pela qual a experiência deve ser desejada, mas sim a necessidade do poder sobrenatural para testemunhar e servir [grifo nosso]. A necessidade ulterior é que cada membro do corpo de Cristo receba esse revestimento de poder a fim de que a Igreja possa operar na plena dimensão da vida no Espírito.

Texto extraído da obra “Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal”. Rio de Janeiro: CPAD.

. OS Símbolos do Espírito Santo

Texto Bíblico: João 1.29-33; Romanos 8.9-11,14,15

Introdução
I. A pluralidade dos nomes do Espírito Santo
II. OS Símbolos Bíblicos
III. OS Símbolos do Espírito Santo

CONCLUSÃO

O ESPÍRITO SANTO COMO ENSINADOR

O Espírito Santo pode e irá ajudar todo crente a interpretar e compreender corretamente a Palavra de Deus e a sua obra contínua neste mundo. Ele nos levará a toda a verdade. Esta promessa, no entanto, exige também que cooperemos com o nosso esforço. Devemos ler com cuidado e com oração. Deus jamais teve a intenção de fazer da Bíblia um livro de difícil compreensão para o seu povo. Porém, se não nos dispusermos a cooperar com o Espírito Santo mediante o estudo e a aplicação de regras sadias de interpretação, nosso modo de entender a Bíblia – nossa regra infalível da fé e conduta - ficará carregado de erros. O Espírito Santo nos levará a toda a verdade à medida que lemos e estudarmos cuidadosamente a Bíblia, sob sua orientação.

Uma das verdades ensinadas pelo Espírito Santo é que não podemos recitar uma fórmula mágica do tipo: “Amarro Satanás; amarro minha mente; amarro minha carne. Agora, Espírito Santo, creio que os pensamentos e as palavras que se seguem vêm todos de ti!”. Não nos é lícito usar encantamentos para submeter Deus à nossa vontade. João admoesta a Igreja: “Provai se os espíritos são de Deus e a testar, pelas Escrituras, os nossos pensamentos e os de outras pessoas. Há perigos genuínos neste assunto. Certo autor reivindica, na capa do seu livro: “Este livro foi escrito no Espírito”. Outra reivindicação do seu livro: “Predições cem por cento corretas das coisas do porvir”. A tarefa do leitor, com a ajuda do Espírito Santo, é seguir o exemplo dos bereanos, que o próprio Espírito recomenda através das palavras de Lucas. Eles persistiam “examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11). Cada crente deve ler, testar e compreender a Palavra de Deus e os ensinos a respeito dela. O crente pode fazer assim confiadamente, na certeza de que o Espírito Santo, que habita em cada um de nós, irá levar-nos a toda a verdade.

Texto extraído da obra “Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal”. Rio de Janeiro: CPAD.

'''Os quatro pilares da Educação'''

'''Os quatro pilares da Educação'''

São conceitos de fundamento da [[educação]] baseado no Relatório para a [[UNESCO]] da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por [[Jacques Delors]].

No relatório editado sob a forma do livro: "Educação: Um Tesouro a Descobrir" de [[1999]] http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001298/129801por.pdf, a discussão dos "quatro pilares" ocupa todo o quarto capítulo, da página 89-102, onde se propõe uma educação direcionada para os quatro tipos fundamentais de educação: aprender a conhecer aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser, eleitos como os quatro pilares fundamentais da educação.
O ensino, tal como o conhecemos, debruça-se essencialmente sobre o domínio do aprender a conhecer e, em menor escala, do aprender a fazer. Estas aprendizagens, direcionadas para a aquisição de instrumentos de compreensão, raciocínio e execução, não podem ser consideradas completas sem os outros domínios da aprendizagem, muito mais complicados de explorar, devido ao seu caráter subjetivo e dependente da própria entidade educadora.

Proceder-se-á de seguida a uma breve dissertação sobre cada tipo de aprendizagem deloriana.

== Aprender a Conhecer ==
Esta aprendizagem refere-se à aquisição dos “instrumentos do [[conhecimento]]”.
Debruça-se sobre o [[raciocínio lógico]], compreensão, [[dedução]], [[memória]], ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência. Contudo, deve existir a preocupação de despertar no estudante, não só estes processos em si, como o desejo de desenvolvê-los, a vontade de aprender, de querer saber mais e melhor. O ideal será sempre que a educação seja encarada, não apenas como um meio para um fim, mas também como um fim por si.
Esta motivação pode apenas ser despertada por educadores competentes, sensíveis às necessidades, dificuldades e [[idiossincrasia|idiossincrasias]] dos estudantes, capazes de lhes apresentarem [[metodologia|metodologias]] adequadas, ilustradoras das matérias em estudos e facilitadoras da retenção e compreensão das mesmas.
Pretende-se despertar em cada aluno a sede de conhecimento, a capacidade de aprender cada vez melhor, ajudando-os a desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que lhes permitam construir as suas próprias opiniões e o seu próprio [[pensamento]] crítico.
Em vista a este objetivo, sugere-se o incentivo, não apenas do pensamento dedutivo, como também do intuitivo, porque, se é importante ensinar o “espírito” e método científicos ao estudante, não é menos importante ensiná-lo a lidar com a sua [[intuição]], de modo a que possa chegar às suas próprias conclusões e aventurar-se sozinho pelos domínios do saber e do desconhecido.
== Aprender a Fazer ==
Indissociável do aprender a conhecer, que lhe confere as bases teóricas, o aprender a fazer refere-se essencialmente à formação técnico-profissional do educando. Consiste essencialmente em aplicar, na [[prática]], os seus conhecimentos teóricos. Atualmente existe outro ponto essencial a focar nesta aprendizagem, referente à [[comunicação]]. É essencial que cada indivíduo saiba comunicar. Não apenas reter e transmitir informação mas também interpretar e selecionar as torrentes de informação, muitas vezes contraditórias, com que somos bombardeados diariamente, analisar diferentes perspectivas, e refazer as suas próprias opiniões mediante novos fatos e informações.Aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem trabalhadas.
• Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.

== Aprender a viver com os outros ==
Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os educadores, pois atua no campo das atitudes e valores. Cai neste campo o combate ao conflito, ao [[preconceito]], às rivalidades milenares ou diárias. Se aposta na educação como veículo de [[paz]], tolerância e compreensão; mas como fazê-lo?
O relatório para UNESCO não oferece receitas, mas avança uma proposta baseada em dois princípios: primeiro a “descoberta progressiva do outro” pois, sendo o desconhecido a grande fonte de preconceitos, o conhecimento real e profundo da diversidade humana combate diretamente este “desconhecido”. Depois e sempre, a participação em projetos comuns que surge como veículo preferencial na diluição de atritos e na descoberta de pontos comuns entre [[povos]], pois, se analisarmos a [[História]] Humana, constataremos que o Homem tende a temer o desconhecido e a aceitar o semelhante.

== Aprender a ser ==
Este tipo de aprendizagem depende diretamente dos outros três. Considera-se que a Educação deve ter como finalidade o desenvolvimento total do indivíduo “espírito e corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade”. À semelhança do aprender a viver com os outros, fala-se aqui da educação de valores e atitudes, mas já não direcionados para a vida em [[sociedade]] em particular, mas concretamente para o desenvolvimento individual. Pretende-se formar indivíduos [[autônomos]], intelectualmente ativos e independentes, capazes de estabelecer [[relações interpessoais]], de comunicarem e evoluírem permanentemente, de intervirem de forma consciente e proativa na sociedade.

A RELEVÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

A RELEVÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

INTRODUÇÃO

A Escola Dominical está inserida em um amplo contexto educacional denomi nado Educação cristã. A educação cristã, como instrumento de formação e aperfeiçoamento do caráter cristão, não ocorre apenas no ambiente da Escola Dominical, mas em todos os setores e seguimentos da igreja local. Nesta rica oportunidade, apresentaremos razões que justifiquem a relevância da ED como principal ferramenta de Educação Cristã na igreja.

I. É relevante em razão de sua essencialidade.

A – A Escola Dominical não é uma atividade educativa opcional, é essencial.
Em razão de a igreja estar intrinsecamente associada à educação cristã, a Escola Dominical como departamento principal de ensino, não é opcional, é vital, pois, incrementa e dinamiza todas as atividades e iniciativas educacionais e evangelísticas dos demais setores.
A Escola Dominical não pode ser considerada apenas um apêndice, anexo ou assessório na estrutura geral da igreja ou mero departamento secundário.
Ela se confunde com a própria essência da Igreja. Não é apenas parte da igreja; é a própria igreja ministrando ensino bíblico metódico, sistemático.
Desde os primórdios a Igreja Cristã perseverava na doutrina e instrução dos apóstolos. No primeiro século não havia templos. As famílias se reuniam em suas casas para orar, comungar e estudar a Palavra de Deus. Os crentes mais experientes ensinavam os neófitos basicamente de forma expositiva e em tom familiar (homilétike); explicando e interpretando os pontos mais difíceis das Escrituras de acordo com a orientação dos apóstolos e diretamente do Espírito Santo.
E hoje? A Igreja está realmente interessada em estudar a Bíblia?
B – Onde fica a ED no programa geral de nossas igrejas? Qual a sua importância?
Há algumas décadas, na maioria das igrejas tradicionais, era comum o número de matriculados na Escola Dominical ultrapassar ao de membros da igreja. O que podemos dizer das nossas Escolas Dominicais atualmente?
Enquanto as igrejas tradicionais estão repensando a ED, grande parte das igrejas pentecostais somente começaram a pensar na relevância do ensino bíblico sistemático de algumas décadas para cá.
(A CPAD através do Setor de Educação Cristã e especificamente do CAPED vem realizando um excelente trabalho de conscientização nesta área
C – A relevância da Escola Dominical está explicita no seu principal conceito.


A Escola Dominical conjuga os dois lados da Grande Comissão dada à Igreja (Mt 28.20; Mc 16.15). Ela evangeliza enquanto ensina.
O cumprimento da Grande Comissão através da ED, pode ser visto em quatro etapas:
Alcançar – a ED é o instrumento que cada igreja possui para alcançar todas as faixas etárias. (A audiência do culto à noite, além de ser heterogênea, não tem oportunidade de refletir, questionar e interiorizar o conteúdo recebido).
Conquistar – através do testemunho e da exposição da Palavra. Disse Jesus: "...serão todos ensinados por Deus...todo aquele que do pai ouviu e aprendeu vem a mim" (Jo 6.45). A conversão é perene quando acontece através do ensino.
Ensinar – até que ponto estamos realmente ensinando aqueles que temos conquistado?
Há quem diga que o ensino metódico e sistemático é contrário à espiritualidade? Isto é verdade?
"O ensino das doutrinas e verdades eternas da Bíblia, na Escola Dominical deve ser pedagógico e metódico como numa escola, sem contudo deixar de ser profundamente espiritual."
Isto significa que devemos ensinar a Palavra de Deus com seriedade e esmero, apropriando-nos dos mais eficazes recursos educacionais que estejam à nossa disposição: “...se é ensinar haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b).
Treinar – devemos treiná-los para que instruam a outros.Estas 4 etapas estão conjugadas aos 3 principais objetivos da Escola Dominical que são: ganhar almas para Jesus; desenvolver a espiritualidade dos alunos e treinar o cristão para o serviço do Mestre.
II. É relevante porque é a principal agência de ensino na igreja.
A ED é a maior agência de ensino da Igreja. Nenhuma outra reunião tem um programa de estudo sistemático da Bíblia com a mesma abrangência e profundidade. Ajustado a cada faixa etária, o currículo da ED possibilita um estudo completo das Escrituras em linguagem acessível a cada segmento, criando raízes profundas na vida de cada crente.
III. É relevante porque é uma escola que transforma.
Foi a criação da Escola Dominical, da forma como é conhecida atualmente, que mudou a face da Inglaterra, que mudou a face da Inglaterra. Crianças que antes tinham comportamento marginalizado, abandonadas à sua própria sorte, começaram a ser atraídas por Robert Raikes para reuniões sistemáticas com tríplice ênfase: social, bíblica e evangelística.
IV. É relevante porque fortalece a comunhão com Deus e entre os irmãos.
Não pode haver crescimento espiritual fora do contexto da comunhão cristã
“Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus...” (Ef 4.13)
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações (...) Todos os que criam estavam juntos...” (At 2.42,44).
A Escola Dominical propicia um ambiente favorável ao inter-relacionamento dos crentes.
Ela representa o lar espiritual onde, além do conhecimento da Palavra de Deus, compartilham-se idéias, princípios, verdades e aspirações.
V. É relevante porque é ferramenta de evangelização e discipulado.
VI. É relevante na edificação total da família cristã
Ela não cuida apenas da formação espiritual, mas preocupa-se com a edificação geral, que inclui:
Bons costumes, exercício da cidadania e a formação do caráter
A ED complementa e, às vezes corrige a educação ministrada nas escolas seculares.
a) A ED complementa a educação cristã ministrada nos lares.
No Antigo Testamento, entre o povo de Deus, eram os próprios pais os responsáveis pelo ensino das Escrituras:
“E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimará (inculcarás) a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 6.6,7).“Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (Dt 11.18,19).
“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei” (Dt 31.12).
“E o terá consigo (o livro da Lei), e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, para guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos para cumpri-los” (Dt 17.19).
O objetivo final é sempre cumprir: “Sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1.22).
A grande maioria das famílias recebe pouca ou nenhuma instrução na Palavra de Deus, no lar, sob a liderança do seu chefe. Em função de a Bíblia perder seu lugar no seio da família, a igreja ficou com a grande responsabilidade de providenciar educação religiosa.
Todo o impacto desta responsabilidade caiu sobre a ED e seus oficiais. Além de aproximar pais e filhos na comunhão do corpo de Cristo, A ED introduz crianças, adolescentes, jovens e adultos no conhecimento bíblico, afastando-os da ociosidade e das más companhias.
VII. É relevante porque é fonte de genuíno avivamento.
Hilquias, o sacerdote: “Achei o livro da Lei na Casa do Senhor” (2 Cr 34.15).
É um chamamento à redescoberta do ensino da Palavra de Deus como base de todo avivamento. Não há outro caminho para manter a Igreja viva, a não ser o retorno às Escrituras, como ocorreu no tempo do rei Josias.
Marcos Tuler Escoladominical@cpad.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

A BIBLIA

O Valor da Bíblia

Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes. Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida, dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita:- O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?
- Eu gostaria de receber a Bíblia - Respondeu, pela ordem, o cocheiro - Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar. Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou:
- Minha mulher está adoentada, e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.
Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta:- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.
- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras.
Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:
- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz?
- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro. Disse o pequeno mensageiro.
Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.
A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: "Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus."
Pense agora: "O que pode ser mais valioso do que a palavra de Deus ?" Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece.


O CURRICULO

É um conjunto de dados relativos à aprendizagem bíblico-cristã, organizado para orientar as atividades da Escola Dominical, as formas de executá-las e suas finalidades. A concepção de currículo, neste particular, inclui desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos doutrinários e teológicos da Educação Cristã até os marcos teóricos e referenciais técnicos que concretizam na sala de aula. 1. Suas principais características a) Filosofia própria. Ninguém ensina em ambiente neutro. Por isso, todo currículo tem uma filosofia; uma ideologia. Há sempre uma abordagem específica para o ensino, que reflete um conjunto de suposições e pressuposições sobre a natureza e o propósito da educação. A Educação Cristã, por exemplo, firma-se em uma concepção bíblica da realidade, da verdade, e da moralidade, como base para seu conteúdo curricular e prática educativa. Na verdade, a Educação Cristã não se baseia propriamente em uma filosofia, mas em uma teologia centrada na Bíblia. b) Abrangência. Reúne diversas matérias, atividades, vivências, recursos, formas de avaliação etc. Uma única matéria não pode ser chamada de currículo. Um determinado livro-texto ou revista de Escola Dominical não constituem um currículo. Há um sentido de progressividade e completude em relação às faixas etárias. c) Unidade. As matérias reunidas deverão ser pedagogicamente orientadas. Todo currículo deve ter o sentido interdisciplinar. As matérias devem estar interligadas. Deverão visar à formação integral do aluno. Que tipo de aluno queremos formar? d) Encadeamento lógico. Há uma seqüência lógica, ou seja, os temas são encadeados, e não entrecortados. e) Flexibilidade. Há a possibilidade de o professor reescrever o conteúdo curricular, adaptando-o à realidade, necessidades e expectativas de seu público-alvo. Nenhum currículo é perfeito. Mas isso não significa que seja preciso mudar os fundamentos filosóficos e pedagógicos do currículo, ou mesmo substituí-lo. O professor poderá readaptá-lo e torná-lo plenamente aplicável à sua classe. 2. Como funciona um currículo de ED Para cada fase de estudos há uma quantidade de informação (conteúdo didático) adequada à capacidade de assimilação e aproveitamento por parte do aluno. O conteúdo é dosado criteriosamente, de modo que ao atingir a idade adulta, o aluno conclua o curso bíblico elementar. O sistema funciona como em uma escola secular. A partir dos primeiros meses de vida (Berçário), a criança dá início às fases do programa. Ela não repetirá nenhuma lição, desde que sua transferência para a classe da faixa etária seguinte seja feita corretamente, até chegar à faixa etária de jovens e adultos. Por exemplo: após passar pela classe do Berçário, e concluir o currículo de Maternal (3 e 4 anos), com oito revistas cada, o aluno recebe um certificado de conclusão, sendo transferido para a faixa etária seguinte, Jardim de Infância (4 e 5 anos), com 8 revistas. Daí em diante repete-se o processo, passando de uma faixa para a outra, até chegar à classe de adultos. a) Por quanto tempo pode vigorar um currículo? Depende de seu planejamento. Um currículo bem elaborado requer o cumprimento de vários objetivos educacionais em relação a currículos de um curso bíblico, como é o caso do da Escola Dominical, deverá abranger várias áreas do conhecimento bíblico-teológico, sempre levando em conta a capacidade de assimilação dos conteúdos de acordo com a idade dos alunos. O currículo pode retornar para mais um ciclo de estudos de 2 ou 3 anos (2 anos para Berçário, Maternal, Jardim, Primários, Juniores, Pré-adolescentes e Adolescentes, e 3 para Juvenis). Isto acontece com currículos de todas as faixas etárias de qualquer editora que publique currículos de Escola Dominical. Quando um currículo retorna, não significa que está sendo simplesmente repetido, e sim que seu ciclo de estudos foi concluído. Como acontece nas escolas seculares, é o aluno que passa pelo currículo. Ou seja, em qualquer trimestre que ingresse na Escola Dominical, o aluno estudará a revista que está em curso na seqüência do currículo de sua faixa etária. Ao completar idade para ingressar na classe da faixa etária seguinte, ele recebe o Certificado de Conclusão do Curso Bíblico correspondente à faixa etária que acabou de sair. Assim, o aluno passa por todas as revistas apropriadas para cada faixa etária, à medida que for alcançando a idade correspondente. b) Isso acontece na escola secular? Na escola secular acontece o mesmo. O aluno que hoje está na 3ª série do Ensino Fundamental, estuda as mesmas matérias que seus pais estudaram há muitos anos. Isto porque a reformulação dos currículos só acontece por extrema necessidade, e após vários anos em vigor. Se os alunos forem transferidos na ocasião correta, nenhum deles, jamais, repetirá uma só lição. Quando o professor terminar de usar, por exemplo, a revista n.º 8 de Adolescentes (13 e 14 anos), voltará a usar a revista n.º 1, reiniciando o ciclo do curso bíblico. Esta forma de uso das revistas exige que o professor especialize-se em determinada faixa etária, para que, desta forma, tenha maior oportunidade de colecionar um bom material específico e também se torne um especialista da faixa etária em que leciona na Escola Dominical. c) Como fazer a transferência de alunos para a classe seguinte? Pode haver ingresso de novos alunos na classe em qualquer época do ano, independente da seqüência numérica da revista que tiver sendo usada. A transferência de classe deverá ser feita no trimestre seguinte ao que o aluno fez aniversário. Por exemplo, se um aluno da classe dos adolescentes (13 e 14 anos) completou a idade para ingressar na classe dos juvenis (15 a 17 anos) em um dos três meses do primeiro trimestre do ano (janeiro, fevereiro e março), só deve ingressar na classe seguinte (juvenis) em abril, primeiro mês do segundo trimestre

O QUE É O BATISMO NO ESPIRITO SANTO?.

O Espírito Santo possui todas as características de uma pessoa e é um dos membros da divindade. Mal se começa a ler a Bíblia e já se percebe que o Espírito está associado com Deus e é um ser poderoso. O Pai, o Filho e o Espírito Santo desempenharam, cada um, um papel na criação (Gênesis 1:1-2; João 1:1-3; Colossenses 1:16).

Uma das funções principais do Espírito Santo no projeto divino de redenção é a obra de revelar e confirmar a mensagem de Deus ao homem. Sem a obra do Espírito, não seria possível que o homem se salvasse. O que o homem pode aprender com Deus na criação material é importante, mas é muito limitado; jamais alguém poderia saber a vontade de Deus apenas observando a criação (Romanos 1:18-20). No restante deste artigo resumiremos a obra do Espírito Santo na revelação e na confirmação da Palavra de Deus ao homem.

O Espírito Santo e o Antigo Testamento

Pedro informa-nos que a mensagem dos profetas do Antigo Testamento não teve origem nos próprios homens. Os homens, segundo ele, foram "movidos pelo Espírito Santo" para falar (2 Pedro 1:20-21). Os profetas do Antigo Testamento foram movidos, orientados ou levados pelo Espírito Santo para dizerem exatamente o que Deus queria que dissessem e no exato momento que ele desejava. Vários textos no Antigo Testamento declaram que o Espírito Santo participou ativamente na revelação da vontade de Deus naquela época. Davi disse: "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2). Após retornarem do exílio babilônico, os levitas recontaram em oração as bênçãos que o Senhor tinha dado a Israel. Eles diziam: "E lhes concedeste o teu bom Espírito para os ensinar . . . e testemunhaste contra eles pelo teu Espírito por intermédio dos teus profetas" (Neemias 9:20, 30). O profeta Zacarias disse que as pessoas "fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam" (Zacarias 7:12). Observe que Deus enviou as suas palavras por seu Espírito por meio dos profetas.

O Espírito Santo e o Novo Testamento

Na noite anterior à crucificação, Jesus informou os apóstolos que retornaria ao céu e pediria ao Pai que lhes enviasse o Espírito Santo para servir-lhes de guia (João 14-16). Ele disse: "O Espírito da verdade . . . vos guiará a toda a verdade" (João 16:13). Será que essa promessa foi cumprida? Os escritores do Novo Testamento afirmaram reiteradas vezes que sim.

Paulo disse que o mistério "em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito". Ele afirma ter escrito o que foi revelado e podia ser entendido pelos santos (Efésios 3:3-5). Paulo disse que os dominadores deste século não entendiam a sabedoria de Deus. Aliás, segundo ele, as coisas que Deus preparou para o homem nem mesmo tinham entrado no coração do homem. Ele disse que "Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Coríntios 2:10). Paulo ressaltava que as palavras que ele proferia eram "ensinadas pelo Espírito" (1 Coríntios 2:13).

Esses versículos deixam claro que o Espírito Santo havia então revelado a vontade de Deus ao homem. Outras referências mostram que a revelação está completa. Leia 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3-4; Judas 3.

O Espírito Santo Confirmou a Palavra

A palavra falada pelos apóstolos foi confirmada por sinais, maravilhas, milagres e dons espirituais. Imediatamente antes de Jesus subir ao céu, ele deixou a grande comissão aos apóstolos (Marcos 16:15-16). O evangelho tinha de ser pregado para que o homem pudesse crer, ser batizado e ser salvo. Jesus disse: "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados" (Marcos 16:17-18). O objetivo desses sinais é explicado no versículo 20. À medida que os apóstolos saíam a pregar, o Senhor cooperou com eles, "confirmando a palavra por meio de sinais que se seguiam".

O Espírito Santo não apenas guiava os apóstolos para toda a verdade, mas confirmava a palavra que proferiam por meio dos milagres. Esses milagres limitaram-se ao período apostólico. Quando a revelação da vontade de Deus se completou e a palavra foi escrita (logo antes de 70 d.C.), a palavra já tinha sido confirmada (Hebreus 2:3-4). Cada sinal ou milagre que é necessário já foi escrito (João 20:30-31). A palavra está completa e não há necessidade de haver sinais miraculosos hoje.

Conclusão

O Espírito Santo esquadrinhou a mente de Deus e revelou por meio dos apóstolos e dos profetas tudo o que precisávamos saber sobre o maravilhoso projeto de redenção de Deus. Por meio do que foi revelado, podemos ser salvos tanto agora quanto para sempre.

- por Ferrell Jenkins

O Fruto do Espírito na Vida de Jesus


O FRUTO DO ESPÍRITO NA VIDA DE JESUS


(LB 05 11 do 1º trimestre de 2005. O comentarista é o Pr. Antonio Gilberto).



TEXTO ÁUREO


“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude, o qual andou fazendo o bem, e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com Ele”‘ (At 10.38).


VERDADE PRÁTICA


Assim com o ramo depende da vida do tronco para produzir fruto, o crente em Cristo depende do Espírito Santo para isto.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Jo 13.12-17


OBJETIVOS


Após esta aula, seu aluno estará apto a:


Compreender que o fruto em Cristo é perfeito.


Estabelecer a diferença entre a natureza do fruto em Cristo e no crente.

Espírito Santo - Agente Capacitador da Obra de Deus

Publicado em 19 de Abril de 2011 as 08:28:02 AM Comente
Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes orientações:

- Para iniciar a aula, cumprimentem os alunos e perguntem como passaram a semana.

- Falem do tema da aula: Espírito Santo – Agente Capacitador da Obra de Deus.

- Trabalhem o assunto dos itens I e II.

- Para introduzir o item III, leiam e reflitam, com os alunos, o texto “O Homem das Bíblias”.

- Para concluir a aula, utilizem a dinâmica: Com a Mão na Massa.

Tenham uma produtiva aula!

“Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” I Co 5.7b

Publicado no blog Atitude de Aprendiz

-POR : Sulamita Macêdo